A TIM reforçou nesta quinta-feira, 21, que não se opôs aos remédios impostos pelas autoridades em decorrência da incorporação da Oi Móvel. No entanto, em nota de esclarecimento, questionou o cálculo dos valores de referência de roaming nacional deliberados pelo Conselho Diretor da Anatel. Segundo a operadora, eles foram fixados com base em custos teóricos “portanto, totalmente descolados da realidade operacional” e não feitos a partir da contabilidade regulatória. A empresa alega que os valores da ORPA de roaming ficaram abaixo dos custos.
“Neste contexto, o que deve ser de fato repudiado é a atitude de empresas que tentam usar a Justiça na tentativa de se esquivar das iniciativas recentemente adotadas pela Anatel de coibir a prática irregular e abusiva do ‘roaming permanente’”, alfineta.
Vale lembrar que as associações TelComp e Neo repudiaram a medida cautelar obtida por Claro, TIM e Vivo contra a Anatel para suspender a entrega das novas ofertas de referência de produtos de atacado (ORPA) para roaming nacional com preços atualizados.