A Apple registrou receita recorde na venda de iPhones no segundo trimestre (ou terceiro trimestre do seu ano fiscal). De acordo com balanço divulgado nesta quinta-feira, 28, o aumento foi de 3%, passando de US$ 39,5 bilhões para US$ 40,7 bilhões.
“A base instalada ativa do iPhone atingiu um novo recorde histórico em todas as regiões. Na verdade, a última pesquisa entre consumidores americanos da 451 Research indica uma satisfação de 98% do consumidor de iPhone”, disse Luca Maestri, vice-presidente sênior e CFO da Apple, em conferência com investidores.
O CEO, Tim Cook, comentou sobre como a empresa tem ajudado na segurança dos usuários. “Nós também estamos fazendo nossa parte em proteger os consumidores. Em 2021, prevenimos quase US$ 1,5 bilhão em transações fraudulentas, impedindo 1,6 milhão de atualizações de app que representavam um risco”, disse.
Aliado aos serviços, a receita de iPhone foi a única que aumentou no referido período, levando a uma receita total recorde de US$ 83 bilhões. Trata-se de um aumento de 2% em relação ao mesmo período do ano passado, que registrou US$ 81,4 bilhões.
A receita da divisão de serviços aumentou 12%, de US$ 17,5 bilhões para US$ 19,6 bilhões, outro recorde para o trimestre. Em todas as principais categorias, como música, armazenamento na nuvem, Apple Care e serviços de pagamento, houve aumento da receita, segundo o CFO.
Todavia, a queda nos demais segmentos se refletiu na diminuição de US$ 21,7 bilhões para US$ 19,4 bilhões no lucro líquido da companhia norte-americana. A receita de iPads caiu de US$ 7,368 bilhões para US$ 7,2 bilhões; a de Macs, de US$ 8,2 bilhões para US$ 7,4 bilhões. Já a dos wearables, dispositivos para casa e acessórios diminuiu de US$ 8,8 bilhões para US$ 8,1 bilhões.
“Apesar dos impactos em nossos negócios na Rússia e do ambiente macroeconômico, batemos recordes de receita, em junho, nos mercados desenvolvidos e emergentes em muitos países ao redor do mundo, incluindo EUA, México, Brasil, Coreia do Sul e Índia”, destacou Cook.