Loja da Xiaomi do Shopping Center Norte, em São Paulo (Foto: divulgação)
O recente resultado da Canalys que coloca a Xiaomi como a terceira fabricante de smartphones que mais vende no mundo também se refelte na América Latina e no Brasil. De acordo com dados da Canalys divulgados no resultado financeiro do segundo trimestre de 2022 da Xiaomi, a empresa tem 16,6% do market share da América Latina.
Além disso, a empresa está em terceiro lugar nos mercados de Argentina, Brasil e México; em primeiro na Colômbia; e em segundo no Peru e noChile.
De acordo com relatório financeiro, Xiaomi está em terceiro lugar em 55 mercados e em quinto em 67 países (Reprodução: Xiaomi)
Ao todo, a companhia enviou 39 milhões de peças ao mercado entre abril e junho deste ano, alta de 1,5% comparado ao mesmo período de 2021. Por sua vez, a receita sofreu uma queda, para 42 bilhões de renminbis (US$ 6 bilhões) contra 46 bilhões de renminbis (US$ 7 bilhões) na comparação com um ano atrás.
Vale dizer, a base global de usuários do sistema operacional móvel da Xiaomi, o MIUI, chegou aos 547 milhões, incremento de 20,5% em 12 meses. Desses, 140 milhões estão na China, aumento de 13% em um ano.
Internet das Coisas
No seu ecossistema de produtos, que combina IoT e inteligência artificial, chamada de AIoT, a Xiaomi contabilizou um crescimento de 2%, de 19,5 bilhões de renminbis (US$ 2,9 bilhões) para 20 bilhões de renminbis (US$ 3 bilhões), um movimento puxado pelo incremento das vendas no território chinês que compensou o recuo das comercializações no resto do mundo – devido ao cenário macroeconômico global.
Ainda assim, a AIoT da fabricante chegou a 527 milhões de dispositivos conectados no segundo trimestre de 2022, incremento de 41% em um ano. Além disso, a fabricante ainda registrou:
– 115 milhões de usuários mensais que acessam sua assistente virtual, alta de 13% ante o segundo trimestre de 2021;
– 71 milhões de usuários mensais do aplicativo Mi Home, incremento de 25% ano contra ano;
– 10 milhões de usuários com cinco ou mais dispositivos conectados, aumento de 37% em um ano.
