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Ilustração: Cecília Marins

O desenvolvimento da Internet das Coisas no Brasil passa pela oferta de tecnologia em novos formatos de negócios, como o Hardware as a Service (HaaS). O CEO da Constanta, Roberval Tavares, uma das principais fabricantes de insumos eletrônicos do País, explicou que esses modelos são vitais para dar escalabilidade para a Internet das Coisas.

O intuito de utilizar modelos de cobrança mais flexíveis como o HaaS é evitar que seus clientes tenham o ônus de não conseguirem escalar de forma massiva, além de evitar percalços com tributos de produtos, uma vez que a taxação de Hardware as a Service é como serviço.

Tavares revelou que a Constanta tem dois clientes com este formato de HaaS, uma empresa de saneamento e outra de pecuária de corte. Neste modelo, a companhia oferece aos seus clientes portal, conectividade e painéis dos dados. Na conectividade, o parceiro é a NLT com a American Tower.

Iluminação e 2023

Além do HaaS, a Constanta está avançando nas PPPs de iluminação pública. A companhia tem contrato com cinco cidades, como Hortolândia, Socorro, Embu das Artes e Sapucaí do Sul. E esses contratos têm a possibilidade de exploração dos postes com small cells para rede neutra de 5G. Um primeiro projeto com a rede celular no mobiliário urbano está em teste no Nordeste.

Para 2023, a companhia tem contratos nas áreas de medidores inteligentes em gás e água, além do 5G no mobiliário urbano. Tavares também afirmou que a companhia aposta no desenvolvimento de negócios das startups que adquiriram: SpaceVis e Connexa.

 

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