O Banco Central, em parceria com a Federação Nacional de Associações dos Servidores do Banco Central (Fenasbac), iniciou a edição especial do LIFT (Laboratório de Inovações Financeiras e Tecnológicas) na última segunda-feira, 5. A iniciativa, chamada de LIFT Challange, reúne participantes do mercado que queiram desenvolver um produto minimamente viável (MVP) de uma moeda digital. A ideia do projeto é avaliar casos de uso da moeda digital emitida pelo BC (o Real Digital), assim como sua viabilidade tecnológica.

Ao todo, foram apresentadas 43 propostas, feitas por empresas do Brasil e de outros países (Alemanha, Estados Unidos, Israel, México, Portugal, Reino Unido e Suécia). Apenas nove foram selecionadas para serem acompanhadas.

Confira os selecionados: AAVE, Banco Santander, Febraban, Giesecke + Devrient, Itaú Unibanco, Mercado Bitcoin, Tecban, Vert e Visa.

Os projetos escolhidos têm aplicações das mais diversas, como: entrega VS pagamento (DvP), pagamento VS pagamento (PvP), Internet das Coisas (IoT), finanças descentralizadas (DeFi) e soluções de pagamentos quando tanto o pagador quanto o recebedor se encontram sem acesso à Internet (dual offline).

O LIFT começou com atraso por conta de uma greve dos servidores do BC. Mas a ideia é que essa etapa de desafios perdure por quatro meses, até janeiro de 2023, conforme comentou Fabio Araujo, coordenador da iniciativa no regulador financeiro, durante o Febraban Tech, em agosto.

 

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