A revolução das transações interempresariais 4.0 está acontecendo agora em companhias com DNA mais baseado em tecnologia e inovação. Porém, muitas organizações, inclusive grandes, estão ficando para trás nesta nova realidade.
É quase que inacreditável que algumas ainda não entenderam a necessidade de investimento em inteligência artificial, em tecnologia e em inovação como um diferencial competitivo que agrega resultado ao negócio em diversas esferas. Seja em produtividade, seja em otimização de esforços, seja em desempenho financeiro.
E não estamos falando apenas em implementar tecnologia. Essa transformação digital tem que integrar as melhores práticas do mercado: agregar mais visibilidade, trazer inovação, governança, compliance, transparência e eficiência aos processos de aquisição.
É preciso, ainda, proporcionar otimização de tempo e recursos para que esses dois ativos valiosos sejam mais bem aproveitados e realocados estrategicamente em outras iniciativas das empresas.
Há cases de sucesso na área de procurement. Iniciativas de organizações de diferentes segmentos que avançam a passos largos rumo a uma nova maneira de adquirir insumos e serviços.
São corporações que compreenderam que melhorar a forma de comprar, mesmo que seja algo não estratégico para o core business, tem papel importantíssimo para o bom desenvolvimento dos negócios.
E que, ao utilizarem essas novas soluções para este fim, podem gerar ainda mais valor, além de terem aumento da produtividade e a tão buscada redução de custos – valores que ultrapassam a casa dos dois dígitos na aquisição de insumos não estratégicos.
No entanto, para que tudo isso aconteça, as empresas precisam perseguir e incentivar conceitos. A exemplo da maturidade tecnológica, que compreende a busca constante por evolução de estrutura, processos, sistemas e fornecedores de tecnologia.
Além disso, o intraempreendedorismo deve ser altamente fomentado – e aqui é válido ressaltar que não significa necessariamente desenvolver soluções, mas impulsionar a adoção em forma de novos projetos para a resolução de problemas ou otimização de processos.
Muitas dessas soluções para o futuro já estão disponíveis. Os próprios times de procurement ou de finanças, aliados à tecnologia, têm papel decisivo como gatilho inicial para sua busca, escolha, adoção e adesão, uma vez que conhecem as rotinas e gargalos, e os benefícios esperados. Soluções externas são bem-vindas em companhias de grande porte, que naturalmente não conseguem acompanhar a velocidade de startups e suas soluções.
Maturidade tecnológica e ambiente empreendedor que formam diferencial competitivo importante, potencializam a inovação garantindo que as empresas saiam na frente, ajudem a antecipar tendências e auxiliem na liderança em seus mercados.
Garantir que esse diferencial competitivo se instale na área de compras B2B é também uma estratégia importante para a revolução 4.0.