Em 1998, as empresas telefônicas estatais do Brasil foram privatizadas, durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. A fusão de diversas operadoras da região Norte culminou na criação da Amazônia Celular. Com cobertura nos estados do Amazonas, Pará, Amapá, Roraima e Maranhão, por cerca de seis meses a empresa de telefonia móvel foi a única a operar na região, mas seu monopólio foi quebrado pela NBT.
Competindo posteriormente também com Vivo, Oi e TIM, a Amazônia Celular atingiu a marca de 1 milhão de assinantes em 2003. Isso representava um market share de 45% na região em que atuava. Na época, seu ARPU (Average Revenue Per User, ou Receita Média por Usuário) era de R$ 40, uma média dos planos pós e pré-pago. Ela chegou a ser a sexta maior operadora do Brasil e a maior da região Norte.
Ao longo da sua trajetória, ofereceu as tecnologias GSM e TDMA aos seus assinantes. Com dificuldade de implantar a rede 3G na região, o Grupo Opportunity, que controlava a operadora, decidiu passar o seu controle acionário para a Vivo. Pouco tempo depois, em 2007, a Amazônia Celular foi vendida pela Oi, por R$ 120 milhões. Em abril de 2009, ela foi totalmente absorvida, deixando de existir.