| Publicada originalmente no Teletime | A Anatel enfim soltou os dados da base móvel de agosto nesta semana, e a principal novidade é que a agência começou a computar os dados do 5G Standalone – ou seja, o “5G puro” que utiliza a faixa de 3,5 GHz no Release 16, com core de rede específico. Mas o retrato é ainda de um período em que o espectro só tinha sido liberado em algumas poucas capitais, e somente nesta quinta-feira, 6, é que a tecnologia estará disponível em todas as cidades previstas para esta primeira fase.

Também há um porém: apenas a Claro reportou uma base significativa de acessos 5G SA (a TIM informou apenas 130 linhas), com 316,7 mil acessos. Até por isso, mudou a configuração da disputa no 5G NSA: a Claro perdeu 231,8 mil acessos líquidos (queda de 15,40%), totalizando 1,273 milhão de chips e cedendo a primeira posição para a Vivo, que avançou 10,06% e somou 1,342 milhão de conexões não standalone.

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A TIM acompanhou o ritmo, crescendo 11,28% e contabilizando 701,3 mil acessos 5G NSA. Mas por conta da reconfiguração, a base total do mercado brasileiro de não standalone acabou sendo reduzida em 1,14%, totalizando 3,318 milhões de chips. Somando todas as bases, SA e NSA das operadoras, o total brasileiro de 5G chegou a 3,634 milhões de acessos, o que seria um aumento de 8,3% comparando com a base de julho.

Outras tecnologias

Indiferente ao avanço da quinta geração, o 4G continuou apresentando crescimento: de 0,4%, totalizando 206,449 milhões de acessos. O destaque em agosto é para o crescimento de 1,93% das prestadoras de pequeno porte (PPPs), que somaram 5,504 milhões de chips.

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Dentre as grandes teles, a TIM registrou queda de 0,24%, totalizando 59,914 milhões de linhas 4G. É a primeira queda da operadora desde abril de 2020, e também a primeira redução de um grupo desde a finalização da venda da Oi Móvel. Nada que mudasse o quadro geral do market share na tecnologia LTE no Brasil, conforme o gráfico acima.

Novamente contrariando tendência, os acessos 2G aumentaram 1,42% e somaram 24,935 milhões de linhas. O 3G foi quase totalmente o inverso, caindo 1,42% e somando 26,283 milhões de acessos.

Total e modalidade

Somando todas as empresas, o Brasil encerrou agosto com 261,304 milhões de linhas de celular, um aumento de 0,42% comparado a julho. A proporção da base pouco mudou, apesar de que quase todo o avanço mensal tenha sido do pós-pago, que cresceu 0,66% e somou 140,87 milhões de acessos. O pré-pago avançou 0,13% e encerrou o período com 120,433 milhões de chips.

 

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