O caso da Oi Móvel ainda não é motivo de preocupação para a Anatel. A briga entre Claro, TIM e Vivo – que querem deixar de pagar o equivalente a R$ 1,5 bilhão – e a Oi, que quer receber o montante para pagar seus credores, não deve influenciar na qualidade dos serviços prestados. Pelo menos por enquanto. É o que acredita o presidente da Anatel, Carlos Baigorri, que conversou com jornalistas nesta quinta-feira, 6, depois da reunião do Conselho Diretor da Agência.
“Acredito que o caso vai influenciar o nível de alavancagem da empresa (Oi). A dívida que ela tem não afeta a prestação de serviço. Quando isso acontecer, aí (o caso de compra e venda da Oi Móvel) passa a ser um problema nosso”, disse Baigorri.
O presidente explica que o caso – o não pagamento – deverá afetar sobretudo os compromissos da operadora com seus credores. “É muito mais uma discussão de recuperação judicial da empresa”, explicou. “Se o negócio se arrastar, pode virar problema para o usuário, mas estamos monitorando”, garantiu.