A Meta, empresa que controla Facebook, WhatsApp, Instagram e Messenger, deverá promover uma demissão em massa, global, ainda nesta semana, conforme informou o Wall Street Journal. Segundo os jornais internacionais, as demissões chegam após meses de avisos de executivos de que cortes estavam chegando, de acordo com uma pessoa familiarizada com o assunto.
Há pouco mais de um mês, a Meta anunciou que deixaria de contratar, buscar candidatos e aprovar transferências internas, enquanto a empresa reavaliava a melhor forma de priorizar seus recursos de pessoal, de acordo com um memorando postado no quadro de mensagens interno da empresa e visualizado pelo Washington Post.
Mas as demissões, que podem começar já nesta quarta-feira, 9, de acordo com o WSJ, seriam os primeiros cortes de empregos em larga escala dos 18 anos de história da empresa. A Meta tem mais de 87 mil funcionários, de acordo com um arquivo da SEC em setembro.
O anúncio dos resultados financeiros da empresa sobre o terceiro trimestre de 2022 registrou seu segundo declínio de receita e informou que seu lucro foi reduzido pela metade em relação ao ano anterior. E, mais recentemente, a Apple passou a valer mais do que Alphabet, Amazon e Meta juntas. A holding do Facebook está avaliada no mercado em US$ 240,07 bilhões. Em outubro, a companhia registrou queda de suas ações de 33,3%. E, no acumulado do ano, 73,1%.
Vale lembrar que recentemente, o Twitter também fez uma redução no seu número de colaboradores, inclusive no Brasil.
Procurada por este noticiário, a assessoria de comunicação de Meta retornou com um link de um post de Mark Zuckerberg, CEO da holding, em que ele faz uma avaliação dos resultados financeiros da empresa e afirma: “Em 2023, vamos focar os nossos investimentos num pequeno número de áreas de crescimento prioritárias alta. Isso significa que algumas equipes vão crescer significativamente, mas a maioria dos outros times permanecerão estáveis ou encolherão durante o próximo ano. No geral, esperamos terminar 2023 com aproximadamente o mesmo tamanho, ou mesmo uma organização ligeiramente menor do que a que somos hoje”.
