Ilustração: Cecilia Marins
[Atualizado às 15h15 do dia 18/11/2022, com adição de comunicado de Guilherme Horn, head de WhatsApp para América Latina] A Visa recebeu autorização do Banco Central para alterar seu arranjo de pagamentos de forma a incluir a possibilidade de compras por cartão de crédito, débito ou pré-pago dentro do WhatsApp.
Essa autorização por parte do órgão regulador era uma das barreiras que precisavam ser superadas para que fosse lançado o serviço de compras dentro do WhatsApp, mas não era a única. Em seu comunicado sobre o assunto, o BC ressalta que “a autorização concedida é apenas uma das etapas necessárias à liberação do programa Facebook Pay no caso dos arranjos de compra, que continua sobrestado até que outros requisitos regulatórios aplicáveis, especialmente aqueles relacionados a aspectos concorrenciais e não discriminatórios no credenciamento, tenham seu cumprimento comprovado pelas instituições envolvidas em sua implementação.”
A abertura do serviço para diferentes redes de adquirência era um dos pontos que precisavam ser resolvidos. Na época do anúncio do serviço, em junho de 2020, apenas a Cielo estava integrada para prover os pagamentos dentro do WhatsApp. De lá para cá, contudo, várias outras redes de adquirência se conectaram à plataforma de mensageria, dentre as quais Getnet, Fiserv, Mercado Pago e Rede.
Aliás, na última quinta-feira, 17, o WhatsApp anunciou o lançamento de um um diretório para busca de estabelecimentos comerciais, chamado de Guia de Negócios. E informou que os testes de usabilidade para a funcionalidade de compras estavam bastante avançados, faltando apenas as autorizações do BC.
“Estamos muito satisfeitos com o progresso do processo de aprovação de pagamentos no WhatsApp, que foi desenvolvido como uma plataforma aberta. Recentemente, compartilhamos que Cielo, Fiserv, Getnet, Mercado Pago e Rede, entre outros, já construíram a integração técnica necessária e que muitos deles estão participando de testes em produção conosco para que possamos levar a funcionalidade para empresas e consumidores o mais rápido possível, assim que finalizarmos os acordos e recebermos autorização regulatória para o serviço”, disse Guilherme Horn, head de WhatsApp para América Latina, em comunicado enviado a este noticiário.
