A Apple deverá reduzir a remessa de iPhones em mais 3 milhões de unidades neste último trimestre do ano. A previsão foi feita por analistas do Morgan Stanley nesta quarta-feira, 7, e noticiada pela CNBC.
Em novembro, os analistas do banco já haviam cortado 6 milhões de envios ao mercado. Com isso, Morgan Stanley avalia uma redução de 85 milhões para cerca de 75,5 milhões de unidades no trimestre. A queda na produção ocorre por conta das turbulências causadas pela política chinesa de ‘Covid zero’ que os fornecedores da gigante norte-americana vem enfrentando.
No mês passado, funcionários da fábrica de Zhengzhou, na China, a maior de iPhone do mundo e administrada pela Foxconn, entraram em confronto com os seguranças da planta. A fábrica também foi atingida por um surto de Covid-19 em outubro, o que fez com que os trabalhadores fugissem das instalações enquanto a empresa agia para controlar o surto, isolando as pessoas infectadas.
Apesar dos problemas enfrentados pela Apple, Morgan Stanley avalia que a demanda por iPhones 14Pro e Pro Max permaneça sólida e que, apesar de uma provável queda nas vendas em dezembro – mês mais forte da empresa –, isso será recompensado provavelmente em março.