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Ilustração: La Mandarina Dibujos

A Uber (Android, iOS) encerrou 2022 com aumento de 83% em sua receita, indo de R$ 17,46 bilhões no ano anterior para R$ 31,88 bilhões em 2022. No entanto, a Uber registrou prejuízo anual de US$ 9,14 bilhões, sendo que, um ano atrás, o prejuízo foi de US$ 496 milhões.

Entre as razões para tamanha queda está um prejuízo líquido de US$ 7 bilhões (antes dos impostos) referente a reavaliações de investimentos feitos pela Uber.

Na América Latina, a receita teve incremento de 31%, para US$ 419 milhões ao longo do ano. Já nos Estados Unidos, houve crescimento de 38%, para US$ 3,61 bilhões.

Apesar de um ano difícil, o quarto trimestre de 2022 registrou números bastante positivos, como os 131 milhões de usuários ativos mensais (MAUs) em sua plataforma, um incremento de 11% na comparação com 2021, quando chegou a 118 milhões. Quanto aos motoristas e entregadores, o ano encerrou com 5,4 milhões, sendo que, somente no quarto trimestre os ganhos desses profissionais atingiram aproximadamente US$ 10 bilhões, um aumento de 37% em relação ao ano anterior em moeda constante. Segundo o CEO, Dara Khosrowshahi, o 4T22 foi especial para a companhia, sendo o melhor em toda a história da empresa, encerrando o ano mais forte de todos os tempos. Nesses três meses, foram 2,1 bilhões de corridas pedidas no aplicativo, o que representa 1 milhão de corridas por hora. Ao longo de 2022, a Uber fez 7,64 bilhões de viagens.

No 4T22, as viagens cresceram 24% em relação ao ano anterior, por conta de um maior engajamento do usuário, cuja média de viagens por mês passou de cinco, em 2022, para 5,4.

Para 2023, Khosrowshahi se mantém otimista: “Nossa orientação para o primeiro trimestre demonstra que estamos entrando no ano com grande impulso, com a demanda de mobilidade acelerando e o delivery permanecendo resiliente. Continuaremos a nos manter em altos padrões de crescimento e lucratividade para entregar mais um ano recorde em 2023”.

 

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