O burburinho que o lançamento da OpenAI causou com o ChatGPT fez com que as big techs se mexessem rapidamente para lançarem seus produtos baseados em inteligência artificial generativa, como fizeram Google e Microsoft. A Meta não quis ficar de fora e anunciou nesta sexta-feira, 24, sua versão para uma IA avançada. Mas, diferentemente das outras companhias, desenvolveu um gerador de linguagem voltado para a pesquisa.
LLaMA (Large Language Model Meta AI), como foi batizada, será compartilhada para universidades, ONGs e laboratórios industriais com o objetivo de “democratizar o acesso a este campo importante e em rápida mudança”. Em outras palavras: ajudar os especialistas a desvendar os problemas dos modelos de linguagem da IA, desde o viés e a toxicidade até a tendência de simplesmente inventar informações.
A ferramenta é um conjunto de modelos (são quatro ao todo). Um deles é de “grande linguagem fundacional de última geração, projetado para ajudar os pesquisadores a avançarem seus trabalhos neste subcampo da IA. Modelos menores e com melhor desempenho, como o LLaMA, permitem que outras pessoas na comunidade de pesquisa sem acesso a grandes quantidades de infraestrutura estudem esses modelos, democratizando ainda mais o acesso a esse campo importante e em rápida mudança”, informa a empresa no comunicado de lançamento.
O modelo a ser disponibilizado pela Meta será um que requer “muito menos” poder de computação e é treinado em 20 idiomas com foco naqueles com alfabetos latino e cirílico.