O diretor e roteirista carioca Diogo Vianna pediu ao ChatGPT que criasse um monólogo, uma espécie de “defesa” para a existência da inteligência artificial no mundo, dando a chance do próprio algoritmo se defender dos debates e de reações polêmicas que vieram à tona recentemente. Diante do resultado, Vianna produziu um curta-metragem de pouco mais de três minutos com o texto da máquina e utilizou outras inteligências artificiais para criar a locução e as imagens.

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Cartaz do curta-metragem desenvolvido totalmente com inteligência artificial, por Diogo Vianna. Imagem: divulgação

Na descrição do vídeo, ele explica que está em inglês, e legendado em português, por conta da precisão da locução. Além disso, o diretor expõe algumas conclusões depois desse trabalho com IA. Segundo ele, a tecnologia está avançando rapidamente, mas ainda está bem distante de algo natural e realista aos olhos humanos. Portanto, ainda fica marcado o “não-humano”.

O diretor acredita que vai levar tempo para que a inteligência artificial generativa tenha a precisão de uma pessoa. Ele fez “milhares de testes, tentativas e erros para chegar em algo minimamente aceitável”. Mas, para Vianna, as deformações e imprecisões acabam virando uma linguagem. “É extremamente menos prazeroso e assertivo trabalhar com essas ferramentas do que com pessoas. Acho muito difícil isso ser superado, a precisão do que eu quero pedir só outra pessoa consegue alcançar, e de forma muito mais rápida que a máquina (por incrível que pareça)”.

O curta-metragem EU EXISTO está disponível no YouTube.

 

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