José Jorge Nascimento, presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletrônicos (Eletros), deu voz ao discurso de seu par da Conexis, Marcos Ferrari, em defesa de uma política de subsídios para eletroeletrônicos. Mas Nascimento não quer que isso se limite a celulares, mas alcance outros equipamentos de bens de consumo, como refrigeradores, fogões e TVs.
“Produto inovador, nós (setor de eletroeletrônicos) estamos entregando muito. Mas a população não está tendo acesso a isso. Precisamos fazer política pública como temos visto em vários lugares do mundo, por exemplo, na China. Para ter celular, refrigerador e até carros precisa de subsídios. Portanto, tem que ter incentivo, a mão do governo”, disse Nascimento.
Um dos motivos para a Eletros pleitear subsídios ao governo está na oferta de novos produtos que trazem redução de consumo de energia elétrica e de água para a população, assim como para governos (estaduais, federal, municipais) e empresas que tem parque antigo de equipamentos, como ar-condicionado.
“Por exemplo, uma parte de população não sabe que existem produtos que consomem menos água e energia. E por isso que entendemos que precisa ter a mão do governo. A indústria está fazendo a sua parte. Falta o governo”, completou.