Os celulares velhos guardados nas casas dos brasileiros somam hoje aproximadamente 90 milhões de aparelhos. Esta é a estimativa feita pela nova edição da pesquisa “O brasileiro e seu smartphone”, produzida por Mobile Time e Opinion Box, e publicada nesta semana.
Quando se compra um celular novo, nem sempre o anterior é revendido ou doado. Muitas vezes o aparelho fica guardado em casa, dentro de uma gaveta ou armário, como uma espécie de celular reserva. É o que fazem 58% dos brasileiros assinantes de telefonia móvel, informa o relatório. Na média, cada uma dessas pessoas tem 1,1 aparelho antigo guardado em sua residência. Cruzando com dados populacionais do IBGE e da TIC Domicílios, é possível estimar que hoje existam cerca de 90 milhões de celulares velhos, mas que ainda funcionam, mantidos dentro das casas brasileiras.
Essa prática é mais comum entre as pessoas na faixa de 30 a 49 anos: 60% têm um celular velho guardado em casa. Entre os jovens de 16 a 29 anos o percentual é menor, mas não muito distante (56%), assim como entre aqueles com 50 anos ou mais (57%). Não há diferença por renda familiar mensal quando comparadas as três faixas em que a pesquisa se divide: classes A e B, classe C, e classes D e E. Em todas elas, 58% dos entrevistados declaram ter algum celular velho guardado em casa.
A pesquisa entrevistou, entre os dias 7 e 26 de junho de 2023, 2.085 brasileiros com 16 anos ou mais que possuem celular. O grau de confiança é de 95% e a margem de erro é de 2,1 pontos percentuais. O relatório na íntegra pode ser baixado gratuitamente neste link.