Uma pesquisa da 180 Seguros revelou que 40% dos usuários de smartphones quebraram a tela dos dispositivos em algum momento. Quando separado entre aqueles que têm e não têm seguro, 45% daqueles que possuem tiveram tela quebra e 35% daqueles que não têm seguro também tiveram quebra de display.
Pesquisa feita com 1 mil brasileiros em setembro do ano passado, mas divulgada apenas neste mês de agosto com exclusividade para Mobile Time, mostra que 74% dos entrevistados dizem ter um handset; 18%, dois equipamentos; e 3%, três ou mais.
A vasta maioria dos participantes do estudo tem dispositivos Android (80%) e, em segundo, iOS (20%). 64% gastaram até R$ 2 mil em seus dispositivos. Loja física de varejo (46%) é o principal local de compra dos handsets, seguido por e-commerces (26%), lojas e sites de operadora (13%).
Consumo
O estudo revela que 12% dos entrevistados têm seguro de celular. Desses, a Porto Seguro domina com metade do mercado. Se juntar os outros players como Mapfre, Zurich, Tokio Marine, Chubb e Cardiff, dá um quarto do mercado.
O principal motivo para os consumidores assinarem um seguro são as coberturas e proteções (40%), seguido de recomendação de amigos e familiares (16%) e preço (15%). Os tipos de sinistro que mais preocupam os entrevistados são: invasão de conta bancária (22%); ameaça ou violência em assalto (17%); o handset parar de funcionar (10%); fraude de transferência de dinheiro no WhatsApp (10%); e quebra do aparelho (10%).
50% contrataram o seguro na loja ou no site de um varejista; 20%, com corretor de seguros; 16%, em loja ou site; e 9%, em um banco. A maioria (85%) dos entrevistados têm seguro contra roubo e furto; 48%, contra quebra; e 44%, garantia estendida.
Outro lado
Entre aqueles que não contrataram seguro de celular, 30% deram como motivo o valor das parcelas e do seguro em geral; 27% não veem necessidade; e 18% não têm clareza dos benefícios. E 30% não assinaram por não cobrir situações importantes, ou porque o valor da indenização não cobre um smartphone novo.
Os itens preferidos que os usuários pedem nos pacotes de seguros para celular são os seguintes: 25% querem cobertura para transações bancárias indevidas; 23% não querem ter que pagar parcelas remanescentes após o sinistro; 22%, pedem pagamento de indenização do smartphone em até 24 horas; e 10% reembolso de até R$ 2 mil em golpes por transações bancárias no WhatsApp.