O Uruguai não conta com nenhuma rede celular privativa implementada comercialmente até o momento. Ao contrário do Brasil, o país vizinho não oferece nenhuma faixa de espectro para licenças de redes celulares privativas e a demanda junto às operadoras móveis ainda é baixa, explica Florencia Plá, especialista em integração de novas tecnologias de redes móveis da Antel, maior tele uruguaia, com 49% de market share. A executiva conversou com Mobile Time nesta terça-feira, 28, pouco antes de sua palestra no evento Telco Transformation Latam, no Rio de Janeiro.
De acordo com Plá, a Antel mapeou até agora apenas duas interessadas em redes celulares privativas no Uruguai: uma empresa portuária e outra que atua em controle florestal. De maneira geral, as companhias uruguaias têm optado mais por redes Wi-Fi, comentou.
Cabe ressaltar, contudo, que o 5G chegou no Uruguai somente em junho deste ano. Além disso, a economia uruguaia é completamente diferente da brasileira. Lá, não são fortes os setores de mineração e óleo e gás, pioneiros na adoção de redes celulares privativas no Brasil.