Na década de 1990, os sistemas analógicos de telefonia celular estavam chegando no seu limite. A saída era migrar para sistemas digitais. Foi assim que nasceu a 2ª geração de telefonia móvel, ou 2G. A rede permitiu a integração e distribuição de serviços de voz e mensagens de textos, sendo possível conversar com várias pessoas ao mesmo tempo, sem qualquer interferência entre elas.

Na Europa, foi criado o padrão GSM (Global System for Mobile Communications, em português, Sistema Global para Celular). Nos Estados Unidos, foram desenvolvidos para o 2G os padrões TDMA e CDMA.

O objetivo da rede 2G era oferecer telefonia digital móvel aos usuários. Para isso, o canal de voz foi adaptado para a transferência de bits de dados. Entretanto, o GSM – que se tornou a referência da 2ª geração de Internet móvel – passou por três fases: na primeira, ofereciam-se chamadas de voz, SMS, dados síncronos, bem como transmissão de pacotes assíncronos; na segunda, passou-se a oferecer serviços de e-mail, ampliação no número de usuários (e diminuição da qualidade da voz), melhora no SMS e serviços de dados para informações gerais (clima e esportes, por exemplo); e, no caso da terceira, iniciou-se a implementação dos pacotes de dados com taxas maiores de transmissão, o GPRS (General Packet Radio Service).

O padrão GSM, ainda que de forma limitada, facilitou a transmissão de dados e o acesso à Internet por celulares. As tecnologias GPRS e EDGE (Enhanced Data for Global Evolution) tiveram grande força para o crescimento da rede digital, fornecendo maiores velocidades de transmissão. As velocidades, que eram altas para a época, hoje são irrisórias: o GPRS alcançava pico de 171 Kbps, enquanto o EDGE chegava a 384 kbps. Esses serviços eram chamados de 2,5G e 2,75G.

 

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