O estado de São Paulo é aquele cujas famílias mais gastam com telecomunicações. Da expectativa de R$ 208,4 bilhões para o Brasil em 2023 apresentada pelo IPC Maps na última quinta-feira, 5, São Paulo responderá por R$ 64 bilhões de consumo no setor. O valor representa um aumento de 18,5% se comparado com os R$ 54 bilhões de 2022.

Com dados e estimativas baseadas em informações oficiais e softwares de geoprocessamento, o estudo mostra ainda o Rio de Janeiro responsável por R$ 26 bilhões de consumo das famílias em telecom neste ano, um aumento de 18% contra R$ 22 bilhões de 2022.

Minas Gerais soma R$ 21 bilhões de gastos das famílias em telecomunicações, um incremento de 23,5% comparado aos R$ 17 bilhões de um ano antes. A Bahia tem previsão de consumir R$ 8 bilhões neste setor contra R$ 7 bilhões de 2022, alta de 14%. E o Distrito Federal deverá registrar um aumento de 12,5%, de R$ 4 bilhões para R$ 4,5 bilhões.

Por categoria de telecomunicações, o serviço que mais representa os gastos é o pacote de telefonia móvel, TV e Internet doméstica. O Rio de Janeiro é o estado com maior impacto, uma vez que o combo representa 22% do consumo previsto para telecom. A única exceção é o Distrito Federal que tem planos de telefone fixo (13%) e celular (11%) à frente do combo (9,5%).

Empresas

São Paulo também é o estado com mais companhias de telecomunicações em atividade, 14,5 mil, uma alta de 5% ante 14 mil de um ano antes. Minas Gerais aparece na sequência com 5,9 mil e tende a crescer 5%, se comparado com 5,6 mil de 2022. O Rio de Janeiro deverá passar de 5,3 mil para 5,6 mil, incremento de 3%. A Bahia aumentará 5,5%, de 3,4 mil em 2022 para 3,6 mil no final de 2022. E o Distrito Federal poderá alcançar a marca de 1,4 mil empresas de telecomunicações, incremento de 6% contra 1,3 mil em 2022.

 

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