Uma pesquisa global da Accenture com mais de 3,4 mil executivos revela que a maioria deles (95%) acreditam que a tecnologia mais humana no seu cerne (human by design, no original em inglês) expandirá as oportunidades em todos os setores da economia. Divulgado nesta terça-feira, 9, o estudo da empresa de consultoria tecnológica apontou que as companhias têm chance de apagar os atritos entre tecnologia e a humanidade, pois a tecnologia está mais humana em sua natureza.

A Accenture dá como exemplo o avanço da inteligência artificial generativa como uma dessas tecnologias mais próximas das pessoas. Mas afirmou que as tecnologias de human by design não são um mero chavão do mercado, mas uma regra para aquilo que virá nos próximos anos para as empresas. Em especial pelo fato de tecnologias mais humanas serem central para o sucesso das companhias no futuro.

“Todas as instituições começam a ver o potencial que as tecnologias emergentes têm para reinventar os pilares de seus esforços digitais. Experiências digitais, dados e análises, produtos, tudo pode mudar à medida que tecnologias como IA generativa, computação espacial e outras amadurecem e escalarem”, informa a consultoria em seu estudo feito entre outubro e novembro do ano passado.

De fato, 93% dos executivos acreditam que os rápidos avanços da tecnologia forçam as companhias a inovarem com propósito. Na visão da Accenture, isso mostra que a tecnologia precisa ter prerrogativas, como o uso da segurança como facilitador e construir tecnologias sem ofuscar ou subverter o ser humano, o que chamam de ‘engenharia positiva’.

“Nesse momento de reinvenção, as empresas têm a chance de construir uma estratégia que maximize o potencial humano e apague o atrito entre pessoas e tecnologia. O futuro será alimentado pela inteligência artificial, mas deve ser projetado para a inteligência humana”, exemplifica.

Crédito da ilustração no alto: imagem produzida por Fernando Paiva com IA generativa (Dall-E 3)

 

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