Os CEOs do setor financeiro do Brasil estão mais otimistas que a média mundial quanto ao impacto positivo da IA generativa, apostando que essa tecnologia vai melhorar a qualidade dos produtos e serviços das empresas, indica a 27ª edição da pesquisa CEO Survey, realizada pela PwC com 4.702 CEOs em 105 países, com entrevistas realizadas entre outubro e novembro do ano passado.
74% dos CEOs do segmento do Brasil estão otimistas em relação à inteligência artificial generativa nos próximos 12 meses, ante 64% dos CEOs brasileiros em geral e 59% dos executivos no recorte global que participaram da pesquisa.
Nos próximos três anos, 91% dos executivos brasileiros do setor financeiro apontam que a IA generativa vai exigir o desenvolvimento de novas habilidades da maior parte da sua força de trabalho. E 83% acreditam que vai causar um aumento na competitividade do setor como um todo. Em relação aos CEOs brasileiros no geral, esses percentuais médios são de 72% e 73%, respectivamente.
Os CEOs brasileiros do segmento também são mais otimistas quanto à aceleração da economia global. 60% dos entrevistados do setor do Brasil estão confiantes quanto ao crescimento da economia do País nos próximos 12 meses, ante 55% dos CEOs brasileiros em geral e 47% dos executivos da área no mundo.
Por outro lado, quando perguntados sobre os riscos cibernéticos, 43% dos executivos brasileiros de serviços financeiros acreditam serem a principal ameaça ao seu negócio, sendo mais preocupante para o segmento financeiro que para os executivos das demais verticais (25%). Além dos riscos cibernéticos, a inflação e instabilidade macroeconômica estão na segunda posição como principais ameaças do setor, ambos com percentual de 37%, em comparação com 29% e 31% do total dos entrevistados.