Uma pesquisa da Hibou encomendada pela Weach revela que 44% dos brasileiros acreditam que uma plataforma de rede social tem responsabilidade sobre o que é publicado por terceiros; outros 34% acreditam que a responsabilidade deve ser dividida com quem postou. Ou seja, a maioria dos brasileiros (78%) afirmam que as redes sociais têm responsabilidade integral ou parcial pelo conteúdo publicado em suas plataformas.
Por outro lado, 16% acham que a responsabilidade é apenas de quem postou, mas creem que as redes devem remover o conteúdo quando alertadas. Outros 6% acham que não é responsabilidade das redes (apenas de quem publicou) e que elas não devem remover o conteúdo por uma questão de ‘liberdade de expressão’. O que totaliza 22% que eximem as redes sociais de culpa.
Feita com 2,4 mil pessoas, a pesquisa aponta ainda que mais de dois terços dos brasileiros (69%) acreditam que uma marca com publicidade em uma plataforma ou site com fake news tem sua reputação afetada e (68%) acreditam que essa marca seria conivente com a desinformação. E se descobrissem que a marca veicula publicidade em site com fake news, mais de um terço (35%) dos brasileiros tentaria buscar informações para entender e um terço (33%) deixaria de seguir ou consumir a marca.
O estudo da Hibou, que foi feito neste mês de março e tenta chamar a atenção para os perigos das fake news e do brand safety, revelou ainda que 9 em 10 brasileiros caíram em fake news e que 42% confiam mais em sites especializados para ter uma informação confiável e não cair em desinformação; ante 33%, que procuram a grande mídia; 28%, canais de mídia fora da Internet; e 26%, canais digitais com mídia fora da web.
As fontes menos confiáveis pelos brasileiros são compartilhamento de informação por marca (13%); envio de links por parentes e amigos (11%); informação compartilhada por influenciador digital ou criador de conteúdo (7%); e por alguma celebridade (3%).
Imagem principal desenvolvida pelo artistas Nik Neves para Mobile Time