|Mobile Time Latinoamérica| O ministro de Tecnologias da Informação e Comunicações da Colômbia, Mauricio Lizcano, se reuniu com Thor Bjorgolfsson, acionista majoritário da Wom Colômbia, para encontrar uma solução para as dificuldades financeiras enfrentadas pela empresa. Neste encontro, também estiveram presentes o superintendente de Sociedades, Billy Escobar, e representantes da Superintendência de Indústria e Comércio.
Nos últimos dias, a notícia da declaração de falência da Wom Chile, empresa irmã da Wom Colômbia, nos Estados Unidos, abalou o cenário empresarial na América Latina. A situação financeira da empresa levou seu principal acionista, Thor Bjorgolfsson, a explorar alternativas para os problemas de liquidez enfrentados pelo operador móvel na Colômbia. A Wom Colômbia chegou ao país através da obtenção de uma licença de arrendamento de espectro no leilão de 2019 e posterior aquisição da Avantel. A empresa atualmente emprega cerca de 3 mil funcionários na Colômbia. No entanto, não conseguiu atingir seus objetivos financeiros, o que a obrigou a reconhecer a necessidade de reorganizar sua estrutura organizacional.
O Governo colombiano expressou seu compromisso de avaliar todas as alternativas para proteger os usuários, os colaboradores, o mercado e os credores, e fortalecer a estabilidade do setor de telecomunicações e a livre concorrência.
Ambas as partes concordaram em tomar decisões que serão divulgadas oportunamente, enquanto as superintendências de Sociedades e de Indústria e Comércio acompanharão de perto a situação.
Em relação aos usuários, até o momento, a Wom Colômbia continua fornecendo seus serviços normalmente. Embora a empresa possua licenças de espectro para oferecer 5G no país, ainda não lançou este serviço para seus usuários.