Recentemente, Mobile Time conversou com a equipe da concessionária ViaMobilidade. A companhia possui mais de 20 mil downloads do seu aplicativo de nome homônimo, o ViaMobilidade (Android, iOS). Embora seja simples, o serviço da companhia é válido para o dia a dia do paulistano, uma vez que traz informações de todas as linhas de metrô e trens metropolitanos de SP, inclusive com notificação push.
Parece banal ter o status do sistema de trens na palma da mão, mas pensa pelo lado que uma simplicidade informacional pode trazer para sua vida.
Por exemplo, como usuário do sistema de trens, não sei quantas vezes só descobri da paralisação de funcionários do metrô:
- Assistindo ao noticiário de manhã na TV;
- Lendo em jornal, site de notícias ou site do Metrô;
- Ou pior, na porta da estação – cresci há 15 minutos das estações Santa Cruz e Praça da Árvore do Metrô, era muito comum chegar e dar de cara com um cartaz ‘estamos em greve’ e a porta fechada.
Se tivesse um app, eu poderia me programar e usar outros meios de transportes. É como a previsão do tempo. Vai chover, vou levar um guarda-chuva, me agasalhar. Evitar a rua naquele horário. Vai ter greve, cancela, faz home office, sairei mais cedo de casa.
Também tem o lado do jovem adolescente que, por muitas vezes, não sabia que o metrô fechava no horário X e precisei voltar para o bar, casa de show ou LAN house de CS Beta 5.2 (dedurei minha idade), até a estação abrir por volta das 4h50, a depender de cada local.
Assim como parece banal saber o valor da tarifa. Outro dia um grupo de jovens atletas estava voltando para casa e me questionou na região da Paulista qual era o valor da passagem, a direção da Linha Verde/Amarela para Osasco e se o metrô estava lotado – eram 18h de uma quinta-feira, lógico que estaria com aquele ‘calor humano’ do final do dia em São Paulo.
Tudo isso eu sei de cabeça, menos o preço do tíquete. Eu não compro um unitário do metrô há uma década, no mínimo. Quando uso o transporte, coloco uma carga de R$ 30 a R$ 50 no Bilhete Único que fica lá um tempão – PS.: isso me dá a ideia de criar uma aplicação com CDI com o dinheiro retido no cartão de transporte pessoal.
Chutei um valor de R$ 7 e ‘paguei mico’, pois o bilhete custa atualmente R$ 5 em SP. Se eu tivesse o app, não passaria essa vergonha, pois tem essa informação no app. Assim como, o status atual das linhas, o mapa do transporte metropolitano de SP e as notícias da ViaMobilidade.
Por isso, eu falo é simples, mas é necessário.
Além disso, conforme explicou o diretor de operações da ViaMobilidade, André Luis Costa, há uma evolução em curso que pode ter meios de pagamentos, mas o mais aguardado é o tempo estimado de chegada do trem em uma estação. Imagina o usuário poder se programar como acontece em grandes cidades do mundo há anos?!: “vou sair de casa 8h para pegar o trem das 8h15”. Seria um sonho, não?
Confesso que estou com um misto de curiosidade e ansiedade para ver esse app crescer. E com isso se tornar não apenas um serviço simples, mas uma aplicação recorrente para o cidadão paulistano.