Aiwa, Mondial e Xzone, empresas do Grupo MK, estão estudando como implementar inteligência artificial em suas estruturas. Por um ano, o grupo empresarial contratou a StartSe, especializada neste tipo de processo, e criou uma área de inovação para analisar qual tecnologia se adequa melhor às demandas. No total, sete setores devem incluir IA em sua rotina, entre eles estão o de design de conteúdo, o jurídico e a criação de conteúdo.

Para Giovanni Marins Cardoso, detentor do Grupo MK, o caminho é sem volta. “A IA, hoje, é como se fosse a Internet ou o smartphone. É uma ferramenta que vem para ficar, não tem essa de ‘não gostei de IA’. Se não gostou, é besteira sua”, ressalta o fundador da Mondial, em entrevista com Mobile Time durante a Eletrolar Show 2024, na última segunda-feira, 15.

Cardoso afirmou que essa integração deve ser gradual. A ideia é que as empresas tenham tempo para avaliar e optar pelo melhor caminho. “O desejo da companhia é fazer um negócio sustentável”, explica o empresário.

Lançamento Aiwa

Durante a Eletrolar Show, a Aiwa apresentou um headphone que possibilita o emparelhamento com até quatro dispositivos diferentes. Cardoso disse que a marca deve cada vez mais procurar soluções que dialoguem com os smartphones. “Já temos aplicativos e estamos na frente dos concorrentes. Sempre terá o mobile, que acompanhará toda essa questão da conectividade: ele é quem comanda”, destaca.

Questionado se deseja ampliar essa conectividade para o mundo de eletroportáteis da Mondial, Cardoso foi enfático: “isso é pouco aplicável”. Para explicar isso, cita o exemplo de quem quer cozinhar um salmão, mas sai de casa às 10h e quer que ele esteja pronto na volta. “Até lá ele já estragou”, observa o dono do grupo empresarial.

 

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