Uma internacionalização do iFood (Android, iOS) está descartada pelo comando da companhia no momento, afirmou Diego Barreto, CEO da empresa. Em conversa com jornalistas nesta terça-feira, 23, o executivo afirmou que explorar novas fronteiras não está nos planos.
O executivo que assumiu recentemente o comando da empresa explicou que a ideia do iFood é focar no Brasil e seu modelo de “expandindo suas verticais” através de seu arcabouço logístico, uma vez que a companhia tem espaço para crescer no mercado local.
Atualmente, o iFood está presente em 1,5 mil cidades brasileiras com 350 mil estabelecimentos, com 55 milhões de usuários mensais que fazem 97 milhões de pedidos por mês.
Barreto explicou que a “cultura e o modelo de gestão” da companhia será levada para o exterior por meio de Fabrício Bloisi, ex-CEO do iFood que assumiu o comando da controladora Prosus/Naspers e tem como plano levar o modelo de negócios para outras empresas que estão e virão a estar na carteira da investidora.
Spin-offs
Sobre a possibilidade de spin-offs de negócios, o CEO do iFood descartou no momento, mas revelou que mantém conversas com o mercado, inclusive com grandes companhias: “Pelo menos uma vez por semana, eu tenho uma reunião com um grupo nacional ou estrangeiro pedindo spin-off de um negócio do iFood”.
“Na quinta-feira (passada), um grande grupo de combustível pediu para fazer spin-off da área de conveniência para criar o maior business de conveniência do Brasil, mas a resposta (do iFood) foi não”, disse o executivo.
Barreto explicou que o motivo para as empresas procurarem negócios são a alta retenção e o fluxo de clientes na plataforma. Um exemplo dado é o clube iFood, um programa de fidelização que já responde por 25% das vendas da plataforma. Algo que demorou quatro anos para funcionar.
Imagem principal: Diego Barreto (de branco), CEO do iFood; Marcos Gurgel, diretor de inovação e líder de IA no iFood (crédito: Henrique Medeiros/Mobile Time)