Foto: presidente da Vivo, Christian Gebara, no Vivo Day em fevereiro (Crédito: Vagner Medeiros/Vivo)

A Vivo terminou o segundo trimestre de 2024 com uma receita com serviço móvel de R$ 9 bilhões, um aumento de 9% contra R$ 8,1 bilhões de um ano antes. A receita do pós-pago subiu 10% com R$ 7,4 bilhões, ante R$ 6,7 bilhões do segundo trimestre de 2023. E o pré-pago teve um incremento de 5% ao passar de R$ 1,4 bilhão para R$ 1,5 bilhão na comparação ano a ano.

A receita de serviços fixos foi de R$ 4 bilhões, um crescimento de 5% contra R$ 3,8 bilhões do segundo trimestre de 2023. O destaque aqui é a divisão de serviços digitais, dados e TIC que cresceu 8%, de R$ 1 bilhão para R$ 1,1 bilhão.

E a receita de aparelhos aumentou de 10%, de R$ 743 milhões para R$ 817 milhões.

Ao todo, o faturamento da operadora no segundo trimestre de 2024 foi de R$ 13,5 bilhões, um aumento de 7,5% contra R$ 12,5 bilhões de um ano antes. De acordo com a companhia, o resultado foi puxado pelo forte desempenho do serviço móvel que teve sólido desempenho comercial e operacional.

Atualmente, a receita móvel da Vivo representa 65% do total da companhia.

Operacional da Vivo

A receita média mensal por usuário de telefonia móvel da operadora cresceu 6% em um ano, passando de R$ 27,9 para R$ 29,6, o maior da Vivo desde 2019 em um movimento de aumento no consumo e melhor mix da base de clientes. Também se destaca a migração de controle para pós-pago puro.

Em acessos móveis, a base da operadora chegou aos 101 milhões de acessos, um aumento de 3% contra 98 milhões de um ano antes. O pós-pago obteve 64 milhões de conexões, um incremento de 7,2% contra 59,7 milhões do segundo trimestre de 2023.

Por sua vez, os acessos do pré-pago caíram 3%, de 38 milhões para 37 milhões. Vale lembrar, os analistas financeiros têm demonstrado preocupação com o ritmo do pré-pago da Vivo ante a inflação e a competição do mercado, conforme divulgações anteriores.

Novos negócios

Em novos serviços digitais para o consumidor final (B2C), a receita da Vivo cresceu 34,5%, de R$ 1,1 bilhão para R$ 1,5 bilhão, em um crescimento puxado pelos OTTs de vídeo e música, que subiu 29,5%, de R$ 490 milhões para R$ 635 milhões. Também é destaque o serviço Vale Saúde, que chegou a 321 mil assinaturas, 30 mil consultas e exames e expansão para 10 mil pontos de farmácias neste trimestre, o primeiro da divisão de saúde no B2C da companhia.

Por sua vez, a receita de B2B Digital cresceu 19%, de R$ 3 bilhões para R$ 3,6 bilhões. Cloud é o serviço mais forte do segmento com R$ 1,6 bilhão, 33% de incremento contra R$ 1,2 bilhão de um ano antes. Também vale destaque o R$ 1 bilhão de IoT e messaging, um crescimento de 25% contra R$ 794 milhões do segundo trimestre de 2023.

Gastos e lucros

Os custos trimestrais da empresa subiram 7,5%, de R$ 7,6 bilhões para R$ 8,2 bilhões, em um impacto direto sofrido pela inflação que aumentou os custos de serviços e produtos vendidos (+5,8%), adicionalmente, a empresa teve um incremento nas despesas da atividade comercial, como aumento de pessoal (+7,7%) e gastos gerais e administrativos (+16%).

O EBITDA subiu de R$ 5 bilhões para R$ 5,4 bilhões, um aumento de 7%. E o lucro líquido cresceu 9%, de R$ 1,1 bilhão para R$ 1,2 bilhão.

 

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