Nesta semana, a Amazon anunciou a chegada das novas versões do Kindle ao Brasil, entre elas, o primeiro a ter tela colorida. O tamanho, a leveza e a capacidade de suportar diversas obras para leitura é uma mão na roda para quem gosta de ler em qualquer lugar e, muitas vezes, quer aproveitar o tempo de deslocamento para colocar aquele livro em dia, sem se martirizar com o peso extra na bolsa. 

O Kindle chegou ao mercado em 2007, mas só começou a ser vendido no Brasil em dezembro de 2012, quando a Amazon (AndroidiOS) iniciou sua jornada em território brasileiro e trouxe uma vasta opção de e-books. Duas semanas depois, a empresa também anunciou que começaria a vender o dispositivo de leitura, que já se encontrava na quinta geração.

KIndle

Primeira geração do Kindle tinha teclado inspirado no modelo Blackberry. Foto: ShakataGaNai/Wikimedia Commons

Naquele período, a empresa oferecia no País 13 mil livros digitais no idioma nativo e ao menos 1,5 mil eram gratuitos. Ao considerar a língua de outros países, o leitor da quinta geração do Kindle, de apenas 2 GB de memória interna, tinha a seu dispor 1,4 milhão de e-books. 

Inicialmente e curiosamente, o Kindle não começou a ser vendido pela própria Amazon, mas sim no site do Ponto Frio e na Livraria da Vila, em São Paulo. O valor era de R$ 299, um tanto mais em conta se comparado ao seu modelo mais recente que exige, no mínimo, R$ 599.

Outro ponto curioso é que mesmo com a homologação de outros modelos, casos do Paperwhite e do Fire, a companhia optou por não disponibilizá-los de imediato. O primeiro finalmente começou a ser vendido por aqui no ano seguinte.

Amazon Kindle

Kindle Paperwhite 5ª Geração. Foto: Honda Marlboro/Flickr

Embora em sua evolução, o e-reader não pareça ter mudado tanto, é notório que sua memória e seu processamento melhoraram. O Kindle da quinta geração tinha 6 polegadas, com resolução de 800 x 600 megapixels, pesava 170 gramas, com conexão Wi-Fi e comportava mais de mil e-books. 

O modelo contava com o dicionário Priberam, o mesmo utilizado até hoje, e uma bateria com duração máxima de um mês, desde que o dispositivo não ficasse conectado à rede. Comparado ao seu antecessor, o novo Kindle tinha uma troca de página 15% mais rápida, além de uma experiência melhor com a tela, ao ampliar sua taxa de contraste.

Foto: Kindle 5ª Geração – Honda Marlboro/Flickr