O MGI (Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos) assinou Acordos de Cooperação Técnica (ACTs) com Dataprev e Serpro para a prestação de serviços de computação em nuvem para o governo federal. A iniciativa foi firmada nesta terça-feira, 12.

A nuvem soberana será gerida por órgãos públicos e empresas públicas. Ela é mais um passo para a Infraestrutura Nacional de Dados (IND), ou base de dados do Brasil. E a iniciativa faz parte essencial do PBIA (Plano Brasileiro de Inteligência Artificial), que prevê o investimento de mais de R$ 1 bilhão no desenvolvimento da nuvem pública.

A ideia é que essa infraestrutura garanta mais segurança e soberania ao armazenamento e processamento de dados do governo. Ela permitirá a tão desejada interoperabilidade, de modo que os órgãos públicos possam compartilhar dados de maneira segura e que atenda às conformidades da LGPD. E, por fim, a previsão é que os serviços públicos sejam acessados de maneira mais fácil e ágil.

Os provedores da nuvem

Serpro e Dataprev serão os provedores de cloud para os órgãos públicos e ministérios. As empresas assinaram acordos com AWS, Huawei e Oracle, sendo que o Serpro também firmou parceria com o Google. Essas companhias serão fornecedoras para os data centers que serão instalados dentro das empresas públicas, permitindo mais segurança de dados.

O acordo entre data centers, Serpro e MGI prevê a construção de um Catálogo de Serviços de Nuvem de Governo. Nele, estarão as condições dos serviços a serem prestados, como preço máximo da contratação. Os detalhes do documento serão apresentados em dezembro deste ano.

Futuros clientes

Com a nuvem estruturada, o governo prevê que estados e municípios também possam usufruir da interoperabilidade que a nuvem proporciona. Para isso, precisarão fazer a adesão voluntária para usar o catálogo de serviços.

O preço de referência estabelecido entre as empresas e o MGI foi de R$ 2,30/unidade de serviço de nuvem para a IaaS (Infraestrutura como Serviço, em português).

 

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