A distribuição de produtos eletrônicos da Allied, com base em Miami, chegou ao seu segundo ano, mas nos últimos nove meses (9M24) a vertical da companhia respondeu por 28% da receita líquida da empresa. A Allied atua em 16 países da América Latina e pretende expandir sua operação.

“O custo operacional é bem baixo e o ciclo de caixa é invertido, ou seja, é superatrativo para nós”, resume Davi Oliveira, diretor comercial da distribuição mobile nacional e internacional da Allied.

Se, no primeiro ano, a companhia distribuía somente iPhones, atualmente, sua gama de produtos foi ampliada para outros itens do portfólio da Apple, como air pods, ipads e macs, mas também de outras marcas. A Allied começou a distribuir produtos da Motorola na América Latina e introduziu a Microsoft para a região norte do Brasil. A empresa acredita que o portfólio ainda é restrito e, apesar de atender 16 países latino-americanos, ainda existem alguns mercados para expandir. A ideia da empresa é justamente esta, alcançar novos países e aumentar o número de produtos a serem ofertados na região.

Para os próximos dois anos, a expectativa da Allied é expandir para outros mercados sua operação com “foco agressivo no crescimento”, explicou Oliveira, além de uma contínua expansão do portfólio de produtos.

“Queremos trazer novos fabricantes para atender o mercado latino-americano. Temos quatro, cinco marcas em categorias que já atuamos que poderemos incluir no nosso portfólio. E vamos buscar novos fabricantes que não atuam ainda no Brasil, abrir um novo nicho no País”, disse o executivo durante o Allied Day, nesta terça-feira, 19, evento online da empresa.

Números gerais da Allied

De acordo com os resultados financeiros apresentados no início de novembro do terceiro trimestre de 2024, a Allied registrou lucro líquido de R$ 21 milhões, alta de 7,5% contra R$ 19,5 milhões no mesmo período um ano antes. A otimização operacional e a diversificação do portfólio de produtos colaboraram para o resultado.

Em receita líquida houve queda de 7,7%, com R$ 1,4 bilhão, ante R$ 1,5 bilhão de um ano antes. O que puxou a queda principal foi o recuo nas comercializações do canal de distribuição (-14%).

 

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