O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) informou que os estados brasileiros emitiram um total 18,3 milhões de novas carteiras de identidade nacional (CIN), 1,3 milhão mais que o último dado de dezembro de 2024. A informação foi compartilhada pelo ministro Ricardo Lewandowski durante a elaboração de seu documento nesta terça-feira, 14.

Lewandowski reforçou que o avanço do novo documento pode ajudar a combater as fraudes de identidades e proteger o cidadão. O seu principal diferencial para a versão anterior é a padronização em um número único (o CPF), o que colabora para redução de fraudes e golpes com identidade, uma vez que, com a CIN, a pessoa passa a ter acesso ouro (mais forte) às soluções do Gov.br (Android, iOS).

O ministro já abordou esse tema em conversa recente com Mobile Time na sede da Febraban.

Vale lembrar, a CIN tem como intuito substituir o RG. O novo documento pode ter informações da Carteira de Trabalho e o Título de Eleitor do cidadão. Apenas a CNH não pode ser substituída pela CIN, pois traz informações específicas para condução de veículos.

No seu arcabouço, o MJSP é responsável pela segurança, como QR code com assinatura digital e armazenamento da base de dados biográficos e biométricos. Também produz o código alfanumérico com norma internacional que aparece em documentos com passaporte e carteira de identidade, o Machine Readable Zone (MRZ).

A CIN e os ministérios

Junto aos governos estaduais que emitem os documentos, o esforço da CIN é capitaneado pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGID) e o MJSP, ao lado de outras pastas: Ministério da Fazenda e Receita Federal; Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania; o Ministério da Saúde; Casa Civil e o Comitê Executivo Federal de Identificação Civil.

A expectativa é chegar a 130 milhões de CINs emitidas até o final de 2026. Em 2024, o MGID esperava terminar o ano com 20 milhões de unidades emitidas.

Imagem principal: Ricardo Lewandowski criando sua CIN (crédito: Jamile Ferraris/MJSP)

 

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