O novo relatório da WBA (Wireless Broadband Alliance), “Declaração de Visão sobre 6G“, destaca o potencial da próxima geração de conectividade sem fio com a utilização da tecnologia 6G. O estudo busca explorar como o 6G e outras tecnologias como Wi-Fi, redes celulares, IoT e redes não terrestres (NTN) podem convergir para criar soluções mais práticas e abrangentes no mundo real.
Para a WBA, ao contrário da abordagem ampla do 5G, o 6G deve priorizar setores como saúde, cidades inteligentes e automação industrial. De acordo com o estudo, o 6G deve promover uma conectividade onde redes sem fio não competem, mas colaboram para garantir experiências ininterruptas em ambientes urbanos, rurais e internos.
Nesse sentido, o estudo destaca o papel do Wi-Fi como uma solução complementar ao 6G, ajudando a reduzir custos operacionais e de capital, tanto OPEX quanto CAPEX.
Além disso, o 6G deve concentrar-se em aplicações específicas, como saúde, cidades inteligentes e automação industrial, diferenciando-se do foco amplo adotado pelo 5G.
Outro ponto enfatizado no estudo é a necessidade de colaboração global para padronizar tecnologias e evitar a fragmentação tecnológica. Órgãos reguladores como 3GPP, IEEE e IETF desempenham um papel crucial para garantir a interoperabilidade entre redes, ou seja, fazer com que a transição e comunicação entre as diferentes plataformas de conectividade seja realizada de forma fluida e eficiente.
A WBA também propõe soluções práticas para superar os desafios atuais, como experiências fragmentadas dos usuários e altos custos de implementação de redes, recomendando o investimento em laboratórios de inovação e o uso de inteligência artificial para otimizar a gestão dinâmica de redes.
Além disso, a WBA ressalta que inovações como o uso de IoT integrado só serão possíveis através de uma colaboração mais estreita entre operadores, fornecedores de tecnologia e representantes de diferentes setores.
Com previsão de avançar no desenvolvimento do 6G até 2025, a WBA enfatiza a necessidade de apoiar iniciativas como OpenRoaming e a criação de estruturas escaláveis para gestão de identidade e políticas de rede.