Em 2024, o Spotify atingiu um marco ao pagar US$10 bilhões à indústria musical em um único ano, somando quase US$60 bilhões desde sua fundação no ano de 2006. De acordo com a empresa, isso representa uma valorização da indústria, já que em 2013 a receita global de música gravada foi de US$13 bilhões.
Na época, a contribuição anual do Spotify girava em torno de US$1 bilhão, com cerca de 15 milhões de assinantes pagantes. Atualmente, o streaming verde possui mais de 500 milhões de assinantes, com a meta de alcançar 1 bilhão nos próximos anos.
De acordo com a empresa, o resultado é fruto de investimentos em personalização, curadoria e inovação tecnológica, que ajudaram a reter assinantes e atrair novos usuários. Entre as iniciativas que contribuem para a fidelização estão funcionalidades como o DJ de inteligência artificial, o Wrapped e a integração de conteúdo além da música.
Além disso, o Spotify destaca a importância de sua camada gratuita, que tem sido um ponto de entrada para mais de 60% dos assinantes Premium.
Outro fator do crescimento da empresa foi sua expansão global. Mercados como Brasil (que no ano passado completou 10 anos do Spotify por aqui), Índia, México e Nigéria, antes considerados difíceis de monetizar, agora são responsáveis por grande parte do crescimento.
Segundo o Spotify, outro fator para o crescimento da empresa foi a inserção de mais artistas na plataforma. Dados do streaming mostram que, enquanto em 2014 cerca de 10 mil artistas geravam pelo menos US$10 mil por ano, hoje, pouco mais de 10 mil geram acima de US$100 mil anualmente.