O Serpro começou a desenvolver o seu próprio LLM (grande modelo de linguagem). Para isso, investe em inovação e capacitação, além da nuvem de governo. A informação foi compartilhada durante o evento IA em Ação: Transformando o Governo Brasileiro, promovido pelo MGI (Ministério da Gestão, Inovação em Serviços Públicos) em parceria com o Serpro, por seu diretor-presidente, Alexandre Amorim.
“O Serpro vem investindo bastante na inovação. A nuvem de governo é uma delas, mas agora estamos trabalhando fortemente em termos um LLM nosso, do Serpro. Um LLM que possa colaborar com o PBIA, (que seja) Tupi-Guarani, que tenha como base todas as outras IAs, mas com código aberto para que possa servir para impulsionar e colaborar com o PBIA”, afirmou.
Para isso, o Serpro está em um processo de qualificação de mais de 2,5 mil funcionários – desenvolvedores, arquitetos e programadores – em inteligência artificial.
“Ela (IA) veio para agregar valor na produção que cada um faz e temos que ter essa consciência e fazer o bom uso da inteligência artificial”.
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Alexandre Amorim, diretor-presidente do Serpro. Crédito: reprodução de vídeo
LLM do Serpro: para melhorar a vida do trabalhador
A meta, de acordo com Amorim, é que a IA proporcione ganho de produtividade e eficiência. A inteligência artificial brasileira será desenvolvida para ajudar o trabalhador. “A IA veio para somar e para agregar valor na produção que cada um faz. E temos que ter consciência e fazer um bom uso da IA”, comentou.
“Quem tem uma não tem nenhuma. É bom a gente ter uma, é bom outros terem seus (LLMs) e a gente somar nesses esforços. Se lá fora existem várias IAs, por que que a gente tem que ter só uma?”, questionou. “Temos que ter várias. E todas elas precisam trabalhar em prol de termos as nossas raízes, nossa identidade e o nosso conhecimento preservados e impulsionando um mercado que está em constante transformação, produzindo conhecimento e riqueza”, complementou.