O Itaú prepara o lançamento de duas soluções para garantir mais segurança aos seus usuários de pessoa jurídica: o ajuste de limites e o controle de acesso de dispositivos, ambos estarão disponíveis em teste piloto a partir de maio no app Itaú Empresas (Android, iOS).
O ajuste de limites permite ao cliente alterar pelo aplicativo o teto de transações para fornecedores e consultar histórico de alteração. Por sua vez, a área de controle de acesso de dispositivos ajuda na consulta de histórico de logins do cliente.
O movimento visa trazer mais confiança e facilidade aos clientes do banco e complementa o lançamento do hub de segurança integrado, uma área criada em 2024 que tem sete ferramentas, como dados de localização para identificar possíveis fraudes e golpes, iToken, dispositivo autorizado e reconhecimento facial.
Investindo R$ 11 milhões nesta área, a companhia obteve uma redução de 26% nos contatos relacionados à segurança na central de contatos e 21% do impacto por golpes nas PMEs. Atualmente, 90% dos clientes ativos do banco possuem essa camada de segurança.
Ainda estão no radar do banco para os próximos meses: a segurança por localização com limitação para transações fora de locais seguros; bloqueio de ligações para tentativas de golpes; e uma plataforma para bloquear acessos em casos de golpe, perda ou roubo.
Segurança e principalidade no Itaú
De acordo com Renato Mansur, diretor de shared experience para PMEs do Itaú, as ações visam colocar o banco na principalidade do cliente, ou seja, como a principal instituição financeira que usa para administrar suas finanças. O executivo afirmou que o banco notou que a segurança é um vetor para trazer a principalidade através da confiança dos clientes.
Corroboram com a estratégia de aproximação com o cliente PJ pela segurança os dados internos do banco, que mostram que:
- Um terço das empresas (36%) tem mais de uma conta;
- 87% dos clientes acessam o internet ou mobile banking mensalmente e 50%, diariamente;
- 39% dos clientes acessam por ambos os canais, mobile e desktop;
- Em média são três transações e 27 acessos à plataforma por mês.
“Estamos em um ambiente complexo e altamente suscetível à fraude. Não à toa temos observado nos últimos anos essa fraude que antes era muito concentrada no cliente pessoa física aos poucos migrando também para o ataque a esse empreendedor”, disse Mansur, ao lembrar da necessidade de proteção que o PJ precisa por ter um perfil mais valioso aos criminosos.
“O tíquete médio de uma transação na PJ, em média, é dez vezes maior do que na pessoa física. Portanto, uma fraude aqui na PJ, do ponto de vista do fraudador, compensa muito mais”, completou.
Imagem principal: Renato Mansur, diretor de shared experienced para PMEs do Itaú (crédito: Henrique Medeiros/Mobile Time)