O mercado global de aplicações móveis voltadas para serviços de saúde (m-health) deve registrar crescimento de 233% no período de seis anos. Projeção da ABI Research aponta que a receita gerada pelo segmento de aplicativos móveis de saúde saltará de US$ 120 milhões, em 2010, para US$ 400 milhões em 2016.
Embora sistemas de monitoramento domiciliar para pacientes e aplicações para serviços de emergência sejam áreas em ascensão, o mercado de m-health será dominado por aplicações móveis ligadas a fitness e esportes, revela a consultoria. "A adoção dos aplicativos móveis nesta área está limitada aos poucos dados que podem coletados", explica o analista da ABI, Jonathan Collins. Ele aposta na conectividade inteligente e em novos dispositivos que se integrarão ao vestuário para quer haja uma mudança nesse cenário.
Nos próximos cinco anos, empresas específicas, que produzem aparelhos de medição e coleta de dados de saúde, como batimentos cardíacos e outros controles, terão que competir diretamente com grandes fabricantes de tablets e celulares. Elas também irão enfrentar start-ups oferecendo produtos, comunidades, aplicações e serviços, segundo a ABI, o que demandará um nível de inovação extremamente alto. "Os downloads de aplicações de m-health devem dobrar na comparação àquelas medidas entre 2010 e 2016, para mais de 1 bilhão de downloads daqui a cinco anos", finaliza Collins.