Os varejistas estão investindo cada vez mais em mobile. Em 2010, 20% apresentavam estratégias para mobilidade. Em 2011, esse número já alcança 29% no mundo. De acordo com o "Estado do Varejo On-line 2011: Mobile – Forrester", varejistas relatam que 21% do que é tráfego "móvel" vem através de tablets. Os principais casos de uso de mobile durante compras são para verificar as horas de funcionamento da loja, localizar o estabelecimento mais próximo para comprar um produto específico, ler avaliações de clientes e opiniões, procurar informações do produto on-line durante as compras, comparar preços da loja física enquanto faz compras em uma loja virtual, encontrar/resgatar um código de cupom, verificar o status de uma ordem ou a disponibilidade na loja de um produto, entre outros eventos. Considerados esses pontos, o apoio de cross-channel (integração de processos) é uma meta significativa para mobile. Há cinco anos não havia redes sociais. Hoje elas dominam o ambiente da Internet. Há dez anos falar em filmes por download também parecia uma utopia.
Varejistas digitais serão encarregados da implantação de inovações que atendam às necessidades de seus clientes. No entanto, parece que quanto mais tecnologia temos, mais precisamos dela. Os recursos tecnológicos há muito tempo permitiram varejistas digitais terem sucesso por meio da inovação; no entanto, deixando de acompanhar a curva tecnológica – ou mesmo estando muito à frente – muitas vezes pode ser fatal para uma marca.
De telefones móveis a tablets, a tecnologia mudou a maneira como interagimos com o mundo que nos rodeia. Então, qual é a forma mais eficaz para os varejistas ficarem à frente da curva tecnológica? Coletar dados sobre seus clientes e usá-los para alcançá-los. As informações que companhias como Google e Facebook têm sobre seus usuários é o seu recurso mais valioso.
É verdade que de início ideias muito inovadoras parecem utópicas ou mesmo sem sentido, mas depois tudo muda, com aceitação em escala geométrica. E novas tecnologias, como as de imersão sensorial e as de impressão em 3D, serão o próximo impacto sobre as operações de varejo eletrônico.