Desde a popularização dos PCs, na década de 80, a invasão de privacidade vem sendo discutida devido ao surgimento das primeiras formas de vírus. Ataques de hackers a computadores se proliferaram mundo afora, exigindo a criação de antivírus para amenizar essas ações e deixar as máquinas menos suscetíveis. Em seguida vieram os spams nos e-mails, o que motivou a elaboração de filtros antispam, devido à grande proporção que a prática ganhou.
As mesmas situações vivenciadas pelos usuários de computadores em relação à privacidade chegam agora aos celulares. Da mesma forma que atingiram as contas de e-mail, atrapalhando a comunicação através desse canal, os spams também estão chegando aos celulares e smartphones, tornando-se uma ameaça ao mercado de SMS corporativo.

A utilização da mensagem de texto em comunicação corporativa surgiu para servir de apoio aos usuários, em forma de alertas à população, confirmação de compra, atualização de contato em órgãos públicos, confirmação de consultas médicas, renovação de seguros, entre outros. Contudo, surgem agora tentativas de golpes, propaganda indesejada e até mesmo vírus através do celular.

O envio de spam para celulares é realizado por empresas que não são homologadas pelas operadoras nacionais, utilizando um canal "pirata". O SMS pirata chega como uma ameaça para esse mercado promissor. Só para frisar, empresas homologadas têm controle do conteúdo enviado e possuem autorização dos usuários para esse envio, tornando a comunicação útil e eficiente, o que as empresas piratas não têm.

Recentemente o Comunika criou o portal “SMS Pirata” como uma tentativa de conscientizar a população e o mercado corporativo sobre essa prática irregular e também para incentivar o combate, por meio da denúncia de mensagens "piratas". Queremos que a utilização do SMS seja algo que agregue valor à comunicação, devido ao seu caráter de imediatismo e de abrangência, uma vez que o Brasil já ultrapassou 100% de teledensidade, ou seja, há mais de um celular por habitante, de acordo com dados da Anatel.

 

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