Futurecom 2017: Entraves regulatórios e seu impacto sobre a competição são debatidos por especialistas

O setor de telecomunicações passa por uma série de mudanças tecnológicas e de negócios, mas ainda não definiu como tratá-las do ponto de vista regulatório. As operadoras pedem por menos regulação para investir, associações setoriais querem mais regulação para expandir redes no interior, e a Anatel acredita em um modelo de regulação mais maleável, com foco em lugares onde não há muita competição. O atual cenário regulatíório no Brasil e seu impacto na competição foram debatidos em painel na Futurecom nesta terça-feira, 3, em São Paulo.

“Eu vejo que o setor está preso entre o futuro e algumas coisas do passado. Estamos baseados no modelo de 19 anos atrás. A Internet de 2003 não é mesma Internet de agora”, resume Dustin Alan Pozetti, sócio da KPMG. 

Uso dos TACs

A aprovação dos Termos de Ajustamento de Conduta (TACs) da Vivo pelo Tribunal de Conta da União (TCU) foi um dos temas da palestra de executivos do setor de telecomunicações (exceto a própria Vivo) nesta terça-feira, 3, no segundo dia de Futurecom. Durante o painel que analisou temas pertinentes à regulamentação das teles no Brasil, os executivos pediram mudança em relação ao uso do mecanismo, com foco na população.

“Praticamente coincidindo com a notificação do TCU, a Telefónica havia escolhido as cidades par aonde iria expandir sua rede por conta dos TACs. Acho que não é isso que o TCU liberou. É para ser em prol da sociedade, não para investir na própria rede”, disse Basílio Perez, presidente do conselho da Abrint. “As cidades escolhidas são categorias 2, já tem outras competidoras neste local, e vai ser desleal para elas. Para nós (Abrint), o dinheiro do TAC tinha que ser usado em redes compartilhadas, que todo mundo pudesse usar, mesmo que fosse fibra. Do jeito que está se desenhando é no mínimo imoral”.

O tema também foi abordado por Carlos Eduardo de Faria Franco, diretor de relações regulatórias da TIM. Ele acredita na necessidade de criação de redes compartilhadas, uma vez que a deficiência do backhaul poderá ser suprida por esse mecanismo.

Abraão Balbino Silva, superintendente da Anatel, ressaltou que, na visão da agência reguladora, o uso dos mecanismos compensatórios traz uma “lição de casa” para as empresas. Para ele, as companhias precisam respeitar a competição local e entender os impactos que os TACs trarão para áreas competitivas e não competitivas.

“Essa competição não é homogênea. Uma coisa é falar de competição em São Paulo. Outra é comparar com o Nordeste. Não dá para falar de regulamentação sem pensar em segmentar o País”, disse Silva. “O Plano Geral de Metas de Competição (PGMC) propõe dividir o País em quatro áreas de competição (um dégradé regulatório). Nos locais que têm competição eu tenho que entender que precisa de menos Estado”.

OTTs e desregulação

A advogada Silvia Melchior, sócia da Melchior, Micheletti, Amendoeira Advogados, sugere que o papel da Anatel seja mais presente, em especial com o desenrolar da PLC 79. “Entendo que precisamos focar a regulação com foco na concorrência. Regular é monitorar, fiscalizar e aplicar multas às vezes. A PLC 79 não pode se prestar a reduzir competição. Se a empresa tem problema de fluxo de caixa, que seja absorvida. Telecom ainda é infraestrutura”, argumentou. “A competição é uma coisa que acontece de forma dinâmica, ela pode travar as atividades de uma empresa, e a atuação do órgão regulador precisa ser muito forte”.

Do lado das operadoras, Oscar Petersen, diretor jurídico da Claro, pediu por menos regulação no mercado, um processo que considera sem volta, uma vez que para tudo há alguma regra hoje em dia. Carlos Eduardo Monteiro disse acreditar que o caminho está a desregulamentação do mercado.

Sobre as OTTs, Petersen disse ao Mobile Time que não vê a necessidade de regulação, como acontece com as operadoras, mas acredita que pode existir uma cobrança para elas, uma vez que usam suas redes. Já Basílio Perez, da Abrint, entende que as OTTs são apenas usuárias das teles e não competidoras. E entende que mexer com as OTTs pode interromper a inovação. Porém, defendeu uma desregulamentação e diminuição de cargas tributárias para as operadoras.

Inteligência artificial: Plataforma de IA da Telefônica permitirá gestão de redes WiFi por comandos de voz

A Telefônica pretende trazer para o Brasil em 2018 a sua plataforma de inteligência artificial e assistente virtual, a Aura. Uma das primeiras aplicações em estudo é a gestão de redes WiFi por meio de comandos de voz. “O usuário vai poder pedir: Aura, conecte o usuário tal que está chegando aqui em casa’. Ou então: Aura, não permita que meus filhos usem o WiFi de tarde porque deveriam estar estudando”, exemplificou o CEO da Vivo, Eduardo Navarro.

A Telefônica está trabalhando com diversas empresas de Internet para integrar serviços à Aura. A ideia é que a assistente funcione quase como uma ferramenta nativa do Android. “Existe esse mito de que somos inimigos do Facebook ou do Google”, comentou.

IoT

Sobre Internet das Coisas (IoT), a Vivo pretende escolher alguns segmentos para os quais desenvolverá soluções específicas. Os mais cotados são  gestão de frotas, smart cities e gestão de energia. “Oferecer somente a conectividade não é uma opção, porque a margem é muito baixa”, explica o CEO da Vivo.

Estratégia: Vivo descarta, por enquanto, voz ilimitada

A Vivo não pretende, ao menos por enquanto, seguir a concorrência e lançar planos de voz ilimitada, informou seu CEO, Eduardo Navarro, durante coletiva nesta terça-feira, 3, na Futurecom. “Não estamos no mundo da voz, mas no mundo dos dados. Preferimos direcionar a nossa estratégia comercial para esse lado. Quem tem dados tem tudo. Pode até falar por voz no WhatsApp”, comentou o executivo. Que adicionou: “Não tenho nada contra as OTTs, inclusive sou um grande usuário desses serviços, que geram enorme tráfego para a nossa rede”.

Em seguida, reforçou que, embora a Vivo seja a única que não oferece voz ilimitada, por outro lado, é a única que permite o compartilhamento de dados entre os seus assinantes. “Vamos ver qual estratégia o cliente vai valorizar mais a médio prazo. A nossa percepção é de que o cliente prefere dados”, disse. Mas ponderou: “De todo modo, não somos donos da verdade. Se percebermos que estamos perdendo clientes, não vamos ficar parados.”

Navarro disse que adoraria poder desligar a rede 2G, para aproveitar melhor a frequência com tecnologias mais eficientes, como a 4G, mas não é possível por conta da grande base ainda existente de celulares de segunda geração. Ele ressaltou que hoje 95% das vendas de aparelhos da Vivo são de modelos 4G, mas há um mercado paralelo representativo com aparelhos de segunda mão antigos.

Sobre o movimento de desligamento de chips que o Brasil está vivenciando há dois anos, o presidente da Vivo o enxerga como positivo. “Não era razoável o Brasil com 206 milhões de pessoas ter 280 milhões de linhas celulares ativas”, comentou.

Crise da Oi: Credores internacionais apresentam novo plano alternativo à recuperação judicial da Oi

O grupo de credores internacionais da Recuperação Judicial da Oi apresentou à companhia nesta segunda-feira, 2, um novo plano alternativo de reestruturação. Os comitês diretivos do International Bondholder Committee e Ad Hoc Group of Oi Bondholders, junto com o grupo Export Credit Agencies (ECA: facility agencies e bancos representados pela FTI Consulting) acreditam que o plano de reorganização alternativo aborda interesses do grupo “muito superior às propostas anteriormente apresentadas” pela empresa. Entre as sugestões há capitalização de R$ 29 bilhões, incluindo injeção de R$ 3 bilhões por meio de oferta pública, e redução de dívida de R$ 26,1 bilhões com a conversão de 88% do capital do Grupo.

Os credores pretendem dialogar “imediatamente” com a Oi para discutir os termos, que incluem:

-Oferecer plano(s) homologável(is) com apoio de credores com pelo menos R$ 22 bilhões em créditos quirografários;
-Oferece mais de R$ 26,1 bilhões em redução de dívida com a conversão deste montante de bonds em 88% do capital do Grupo Oi. Os credores afirmam que isso resultará em desalavancagem material do balanço patrimonial. Dos R$ 32,4 bilhões devidos, o plano prevê que R$ 6,3 bilhões serão reestruturados com emissão de novos bonds.
-O plano acredita estabelecer a “estrutura ideal” para a reestruturação e recapitalização “rápidas e bem-sucedidas” para evitar litígios contínuos e prolongados e “riscos de implementação” das propostas anteriores.
-Propõe mudanças estruturais de governança buscando independência e transparência.

O plano alternativo propõe ainda a capitalização de R$ 29,1 bilhões, incluindo comprometimento de injeção de capital novo de R$ 3 bilhões por meio de uma oferta pública. Essa proposta de injeção de capital novo seria por meio de garantias conferidas por diversos bondholders.

Além disso, proporciona “oportunidade de participar da oferta de dinheiro novo” aos atuais acionistas e credores que estão convertendo os créditos em ações. Contempla tratamento equivalente a todos os credores da mesma classe e tratamento pari passu a todos os bondholders com base na lista de credores. Por fim, proporciona plano de negócios “totalmente financiado que prevê investimentos em torno de R$ 6,5 bilhões por ano, representando um aumento de 30% em relação aos níveis atuais”.

O grupo de credores lembra que o Grupo Oi recebeu a primeira versão do plano alternativo em agosto e que, “embora tenha se recusado a se envolver com os Grupos de Credores Oi, baseia-se na contribuição recebida das várias partes interessadas no Grupo Oi”. Os bondholders acreditam que os novos termos poderão ganhar apoio de outras partes interessadas para que sejam aprovados na próxima assembleia geral de credores. Apesar de reclamar de falta de diálogo anteriormente, o grupo de credores internacionais espera discutir o plano.

O grupo Ad Hoc de Bondholders detém cerca de US$ 3 bilhões de títulos emitidos por várias sociedades do Grupo Oi. Já o Comitê Internacional de Bondholders conta com US$ 2,5 bilhões de títulos. Por sua vez, os ECAs detêm aproximadamente US$ 912 milhões de dívida.

Crise da Oi: Ricardo Malavazi deixa comando financeiro da Oi

O CFO e diretor de relações com investidores da Oi Ricardo Malavazi Martins renunciou aos cargos nesta segunda-feira, 2. De acordo com fato relevante publicado pela empresa, a diretoria escolheu Carlos Augusto Machado para assumir o car…

Marketing: Oberthur Technologies e Morpho viram IDEMIA

A empresa resultante da fusão entre Oberthur Technologies e Morpho vai se chamar IDEMIA. A nova marca foi apresentada nesta segunda-feira, 2, em um evento na França. O nome foi escolhido porque faz alusão a conceitos como “identidade” e “ideia” e à palavra latina “idem”. A IDEMIA pretende focar principalmente no conceito de “identidade aumentada”, com soluções de biometria para identificar pessoas nos mais variados serviços digitais e objetos conectados.

A IDEMIA nasce com receita anual de 2,8 bilhões de euros; 14 mil funcionários; clientes em 180 países incluindo mais de 500 operadoras de telecomunicações; quase 1,4 mil patentes registradas; mais de 3 bilhões de documentos de identidade emitidos no mundo.

Smartphones: CEO da Claro critica estratégia da indústria de smartphones para o Brasil

Ao apresentar a expansão do projeto de LTE-Advanced Pro, o CEO da Claro, Paulo César Teixeira, fez uma dura crítica aos fabricantes de celulares. O motivo é que apenas alguns modelos do atual portfólio da operadora são compatíveis com a nova tecnologia – o Galaxy S8 e S8+, da Samsung; e o Moto Z2 Force, da Motorola. Sem nomear uma empresa específica, Teixeira reclamou que os terminais lançados no mercado brasileiro acabam vindo com menos funcionalidades e recursos.

“A indústria tem mercados onde escolhe colocar determinados produtos e funcionalidades, como o chipset, o que limita a capacidade do produto”, declarou ele nesta segunda-feira, 2, durante coletiva de imprensa na sede da Claro. “Estamos dizendo para a indústria: traga ao Brasil o melhor produto que tiver, com a melhor geração e melhor chipset, porque a rede aqui é equivalente às melhores do mundo”, diz. Teixeira destaca que produtos que custam R$ 4 mil não deveriam ter tais limitações. “Se você vai em outros mercados, o mesmo produto é vendido com mais funcionalidades.”

O presidente da Qualcomm, Rafael Steinhauser, destaca que a atualização do parque de terminais no mercado é necessária com a chegada de novas tecnologias. “Trazer telefones é um desafio da indústria, colocar (os aparelhos) na mão dos usuários. Não é tão evidente, às vezes o mesmo telefone tem muitas variantes, e às vezes colocam em mercados considerados secundários chipsets que não têm todas as características”, explica. Steinhauser destacou, entretanto, que a próxima geração de “telefones premium” usará chipset Snapdragon também na região.

Infraestrutura: Claro levará 4,5G a mais dez cidades até o final do ano

Lançado em Brasília em abril, o LTE-Advanced Pro da Claro (chamado comercialmente de 4,5G pela operadora) será implantado de forma gradativa até o final do ano em mais dez cidades, das quais nove são capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Vitória, Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Salvador e São Luís, além de Campinas (SP). A promessa é de levar velocidades de até 300 Mbps com agregação de portadoras em 2,5 GHz e 1,8 GHz, também adicionando uma terceira em 700 MHz onde estiver disponível.

Conforme explica o diretor de engenharia da Claro, André Sarcinelli, isso inclui também um projeto de melhoria na infraestrutura. A companhia, que atualmente está presente em 4.162 municípios, promoverá a modernização de 9 mil sites, dos quais 2 mil são novos. “Nos 7 mil (restantes) estamos voltando e tirando todo o equipamento (antena, fibra, baterias, eletrônica) e estamos trazendo equipamento mais moderno com Ericsson, Huawei e Nokia”, declarou ele em coletiva de imprensa nesta segunda, 2, na nova sede da tele em São Paulo. Esses hardwares serão “prontos para 5G” também, afirma.

O projeto, diz Sarcinelli, continuará para toda a base de torres nos próximos anos. No total, a companhia conta com 18.500 sites, sendo 4.500 de terceiros (por meio de compartilhamento de infraestrutura). A companhia não divulgou valores de investimento. “Mas são 9 mil sites, praticamente metade da nossa rede. É relevante. Estamos modernizando toda a eletrônica, mas os meios de transmissão são os existentes”, destaca o CEO da Claro, Paulo César Teixeira.

A capacidade de espectro disponível varia por localidade. Enquanto em 2,5 GHz a companhia tem 20 MHz (10 MHz + 10 MHz) em todo o País, na faixa de 1,8 GHz dependerá se a companhia conta com mais capacidade nesse espectro em vez de 850 MHz. Em Minas Gerais, Bahia, Sergipe, Paraná e Santa Catarina, a operadora está liberando 15 MHz para LTE enquanto 5 MHz permanecem no GSM. Para São Paulo, a operadora conta com 10 MHz – mas, com a implantação de uma tecnologia da Ericsson, a rede é gerenciada de forma inteligente para utilizar toda a capacidade apenas quando estiver ociosa em GSM. Assim, ficam 20 MHz + 10 MHz. Mesmo assim, garante a empresa, as velocidades oferecidas ainda estarão em cerca de 300 Mbps.

A questão, porém, não é apenas a agregação de portadoras, mas a implantação das outras funcionalidades do padrão LTE-Advanced Pro, como por exemplo, a de múltiplas entradas e saídas (MIMO) 4×4, que possibilita quatro canais de recepção e quatro de transmissão; e a modulação avançada de 256 QAM, que permite maior eficiência espectral, transmitindo maior volume de dados simultaneamente. Em testes da operadora, as velocidades alcançaram em torno de 364 Mbps em condições ideais.

Por conta desses novos recursos, poucos aparelhos atualmente no mercado são compatíveis com o LTE-Advanced Pro da Claro. No portfólio da operadora, apenas o Galaxy S8 e S8+ da Samsung e o Moto Z2 Force, da Motorola, podem funcionar no 4,5G. No caso dos dispositivos da Samsung, é necessário uma atualização de firmware para a compatibilidade. A fabricante sul-coreana ainda promete que os futuros aparelhos tenham a funcionalidade, incluindo provavelmente o Galaxy Note 8, que será apresentado no Brasil nesta quinta-feira, 5.

Futurecom 2017: Investir em start-ups depende da tecnologia e da equipe, dizem especialistas

Investidores e aceleradoras das start-ups expõem algumas barreiras para o aporte de capital em start-ups brasileiras, que precisam ser superadas. A discussão foi trazida durante painéis promovidos pela Abranet dentro da Futurecom, nesta segunda-feira, 3.

“Uma das barreiras é a questão técnica, a outra é a cópia de modelos já existentes que terão dificuldade de ganhar escala. Às vezes eles querem desenvolver uma tecnologia, mas não tem nenhum sócio com aquele conhecimento”, disse Guilherme Ralisch, consultor do Sebrae-SP, que não investe em start-ups, mas ajuda a desenvolver seus negócios com conhecimento e mentoria.

“Damos preferência ao empreendedor que tem experiência naquele segmento. A gente investe no time, e o time tem que ter capacidade de disrupção. O empreendedor tem que ter ideia boa, mas a capacidade de execução precisa estar acima da ideia”, completou Marcelo Sato sócio na Astella Investimentos.

Por outro lado, Jorge de Paula Costa Ávila, diretor sênior de desenvolvimento de negócios da Qualcomm, frisou que não há necessidade do criador de uma ideia ser de uma start-up e que o mais importante é o modelo de negócios atrelado à tecnologia.

Burocracia

Outro problema envolto no ecossistema de start-ups é a burocracia. Relações como documentação, patente e formas de pagamento entre grandes corporações e VCs que querem investir em novos empreendedores ainda são vistos como obstáculos para o desenvolvimento dos negócios. José Eduardo Veloso, engenheiro de tecnologia e inovação da Bosch, acredita que a utilização de métodos como fast track (rápido cadastramento de fornecedor) e trazer a start-ups para dentro de uma empresa podem ser uma forma de reduzir essas barreiras.  

Já Rogério Tamássia, fundador e diretor da Liga Ventures, visualiza a necessidade de as grandes corporações olharem com mais carinho para as start-ups na hora de as cadastrarem como fornecedoras. “Estamos em um processo de aprendizado. A grande empresa começa a olhar para a start-up como parceira. Muitas empresas criaram processo de Fast Track, mas é necessário produzir novos caminhos. Tem empresa que demora 60 dias para pagar o fornecedor, em muitos casos, 60 dias é vital: ela pode morrer neste tempo”.

Dinheiro

Os executivos foram questionados sobre os planos de suas empresas ou clientes dispenderem mais dinheiro para as start-ups que não estão em estágio inicial. A maioria disse que há dinheiro para investir, porém depende da tecnologia. O único que foi efusivo com o valor injetado nas novas entrantes foi Sato. Em sua venture capital, eles investem entre US$ 2 e US$ 4 milhões, mas avalia que para start-ups que precisam de quantias maiores para crescer (a partir de US$ 20 milhões) o ideal é ir para fora do País, pois não há investidores com tamanha capacidade de aporte aqui.

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