Conteúdo móvel: Idec lança campanha contra SVAs

O Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) lança uma campanha de conscientização dos consumidores sobre cobranças indevidas de serviços de valor adicionado (SVAs) em telefonia celular. A campanha, batizad…

Comércio móvel: Eventbrite

A busca por eventos de boa qualidade é difícil, em especial nas grandes cidades em que o tempo livre é cada vez mais curto em razão do trânsito e das tarefas do dia a dia. Por isso toda ferramenta é bem-vinda….

Saúde: Beep Saúde recebe R$ 5 milhões de investimento

A plataforma Beep Saúde (Android, iOS) recebeu um investimento de R$ 5 milhões. O aporte financeiro foi feito pela venture DNA Capital, gestora dos bens da família Bueno (ex-dona da Amil). Com o dinheiro recebido, a start-up pret…

Propriedade intelectual: Presidente dos EUA perde marca “iTrump” para desenvolvedor de app

Donald Trump perdeu uma batalha judicial pelo direito de uso da marca ‘iTrump’. Na disputa, o presidente dos Estados Unidos e dono de uma rede de negócios da construção civil, hospedagem e campos de golfe com seu nome, tentou tirar o direito à patente concedida ao músico e desenvolvedor Tom Scharfeld, informou a revista Fortune.

Scharfeld, quando estudante do MIT em 2010, fundou a empresa Sponjack e criou os aplicativos iTrump (iOS) e iBone (iOS) para a educação dos instrumentos trompete (em inglês “trumpet”) e trombone. Os apps custam US$ 2,99 na App Store funcionam como simulacros dos metais em dispositivos Apple.

Na ação, os advogados acusavam o desenvolvedor de usar o nome “famoso” do presidente e sua reputação construída durante anos. No entanto, Scharfeld manteve sua posição de que a marca estava atrelada ao instrumento e ao ensino musical, não ao sobrenome do bilionário. Além disso, alegou que Donald Trump não estava usando a marca comercialmente. Com essa argumentação, o desenvolvedor derrotou o empresário em primeira instância em 2013. Agora, Scharfeld ganhou do presidente de seu país em última instância. Por não tem mais barreiras legais, pretende focar na divulgação dos aplicativos.

IA: Tencent aposta em inteligência artificial para seu crescimento futuro

Em seu relatório financeiro publicado nesta quarta-feira, 16, a Tencent aponta a inteligência artificial (sigla “IA” em português ou “AI” em inglês) como tecnologia capaz de “beneficiar os negócios” no futuro, em especial com a melhoria na experiência do usuário em seus produtos e serviços.

“A inteligência artificial é uma iniciativa estratégica e continuaremos a fazer investimentos a longo prazo para fortalecer nossa competência em aprendizagem de máquina (machine learning), visão computacional, reconhecimento de fala e processamento de linguagem natural”, informa no documento.

Como exemplos de ferramentas desenvolvidas internamente, a companhia chinesa cita o jogo Go Chess AI, tecnologia de reconhecimento facial e de imagens médicas. “Dada a intensificação da competitividade da indústria, esperamos aumentar o nosso investimento em novas iniciativas, como meios de pagamento, serviços em nuvem e IA”, completa.

Vale frisar que essas três categorias de negócios citadas no documento (meios de pagamento, serviços em nuvem e inteligência artificial) entram como “outros serviços” no relatório da Tencent. Apresentado na quarta, este segmento foi o que mais cresceu na empresa durante o segundo trimestre de 2017: 177%.

Mensageria: WeChat chega a 963 milhões de MAUs

O WeChat (Android, iOS) chegou à marca de 962,8 milhões de usuários ativos por mês (MAUs, na sigla em inglês), um aumento de 19% na comparação com os 805 milhões de MAUs de um ano antes. Para efei…

Investimento: Oi destina quase um quarto do Capex do primeiro semestre para Rio e São Paulo

A Oi anunciou investimentos dedicados aos mercados de São Paulo e do Rio de Janeiro durante o primeiro semestre. Em comunicados nesta terça-feira, 15, a companhia destacou ter destinado ao todo R$ 574,6 milhões nos dois estados, ou cerca de um quarto (23,41%) do total do Capex da empresa na primeira metade do ano – no total, foram R$ 2,455 bilhões.

Do montante, R$ 512,3 milhões (20,87% do Capex total) foram destinados ao estado fluminense, um aumento de 11% em relação ao registrado em 2016. A empresa diz que foram 41 mil novas portas de banda larga fixa implantadas, além de 49 novos sites de telefonia móvel e outros 124 ampliados ou modernizados.

Após essa expansão, que conta com o compartilhamento de rede (RAN Sharing) com a TIM, as cidades cobertas com a rede LTE da Oi no Rio de Janeiro são: Angra dos Reis, Araruama, Barra Mansa, Belford Roxo, Cabo Frio, Campos dos Goytacazes, Duque de Caxias, Itaboraí, Itaguaí, Macaé, Magé, Maricá, Mesquita, Nilópolis, Niterói, Nova Friburgo, Nova Iguaçu, Petrópolis, Queimados, Resende, Rio das Ostras, Rio de Janeiro, São Gonçalo, São João de Meriti, Teresópolis e Volta Redonda.

No Estado de São Paulo, a companhia investiu R$ 62,3 milhões no primeiro semestre, ou 2,54% do Capex inteiro. O montante resultou em 20 novos sites de celular, além de 113 ampliados ou modernizados, também com RAN Sharing com a TIM. As cidades paulistas que contam com LTE da empresa são: Americana, Araçatuba, Araraquara, Araras, Atibaia, Barretos, Barueri, Bauru, Birigui, Botucatu, Bragança Paulista, Campinas, Caraguatatuba, Carapicuíba, Catanduva, Cotia, Cubatão, Diadema, Embu, Ferraz de Vasconcelos, Franca, Francisco Morato, Franco da Rocha, Guaratinguetá, Guarujá, Guarulhos, Hortolândia, Indaiatuba, Itapecerica da Serra, Itapetininga, Itapevi, Itaquaquecetuba, Itatiba, Itu, Jacareí, Jandira, Jaú, Jundiaí, Limeira, Marília, Mauá, Mogi das Cruzes, Mogi Guaçu, Osasco, Ourinhos, Pindamonhangaba, Piracicaba, Poá, Praia Grande, Presidente Prudente, Ribeirão Pires, Ribeirão Preto, Rio Claro, Salto, Santa Barbara d’Oeste, Santana do Parnaíba, Santo André, Santos, São Bernardo Campo, São Caetano do Sul, São Carlos, São José do Rio Preto, São José dos Campos, São Paulo, São Vicente, Sertãozinho, Sorocaba, Sumaré, Suzano, Taboão da Serra, Tatuí, Taubaté, Valinhos, Várzea Paulista e Votorantim.

A Oi diz estar priorizando investimentos nas redes como parte da estratégia de transformação operacional visando melhoria nos índices de qualidade. Vale lembrar que a empresa espera conseguir aprovar a proposta de aumento de capital dentro da recuperação judicial no valor de R$ 8 bilhões. Com isso, pretende aumentar o Capex anual de cerca de R$ 5 bilhões para R$ 7 bilhões.

Educação: Plataforma de cursos Udemy registra 22% do tráfego oriundo de dispositivos móveis

Com mais de 17 milhões de estudantes no mundo, a plataforma de ensino e aprendizagem Udemy (Android, iOS) registra 22% do seu tráfego oriundo de dispositivos móveis, sendo que 40% dos seus estudantes já visitaram o site pelo menos uma vez por dispositivo móvel. Em conversa com Mobile Time, o diretor da Udemy para o mercado brasileiro, Sergio Agudo, revela que, em julho deste ano, 79% dos acessos móveis à plataforma vieram de fora dos Estados Unidos.

“Temos essa visão do Vale do Silício de querer chegar a vários mercados. Nós acreditamos que a educação tem vários problemas. Na minha geração tinha que fazer vestibular, ir para uma faculdade de ponta e então entrar no mercado”, lembra o executivo. “Hoje conseguimos quebrar isso com o mobile. Você tem os cursos na plataforma e o aluno pode acessar de qualquer lugar”.

Criada em 2010, a start-up norte-americana oferece vídeos online publicados por instrutores para estudantes que buscam por novas habilidades. Os cursos são pagos e a Udemy fica com uma parcela de cada matrícula, o que pode variar entre 25%, 50% ou nada, dependendo da origem do aluno (vendas orgânicas, vendas de afiliados, vendas por cupom ou programa de parceiros externos).

“O que me faz trabalhar todo dia são histórias legais de sucesso de pessoas que voltam a estudar, como senhoras de idade. Ou instrutores que começam a ensinar e não tinham oportunidade antes. Pessoas que não têm condições de gastar com cursos caros, vêm para a nossa plataforma e percebem o ganho que tem”, completa.

Crescimento móvel no Brasil

Para o Brasil, Agudo acredita que exista um grande potencial a ser explorado pela sua plataforma, em especial no mobile. Atualmente, 11% de todo consumo de cursos no Brasil é feito via mobile, grau similar àquele registrado no México (14%) e nos EUA (17%). “Hoje, dos 55 mil cursos que temos na plataforma, 2 mil são em português. Estamos bem animados com o Brasil”, diz o executivo, acrescentando que o País é um dos mercados onde a empresa tem crescido mais rapidamente.

Dois dos três cursos mais vendidos pela Udemy no Brasil são sobre mobilidade. O mais comercializado é o Android Development Course e, na terceira posição, aparece o iOS Development Course.

Instrutor e próxima etapas

O diretor da Udemy para o Brasil ainda foi questionado sobre o uso de smartphones na gravação dos vídeos  dos cursos. Ele ressaltou que mesmo com o smartphone sendo “bem avançado em recursos de som e vídeo”, a empresa busca ajudar os profissionais com uma equipe de especialistas. Esses curadores servem para definir se o curso está com bom conteúdo para entrar na plataforma ou não.

“Vemos que tendo um bom smartphone, você consegue produzir o curso. Para aqueles que não conseguem, a curadoria ajuda com dicas”, explica o executivo. “O legal é que dá para gravar o curso sem ter que gastar muito dinheiro. Usando só o celular ele pode criar um bom conteúdo”.

Para as próximas etapas, a plataforma deve ganhar opção com aulas apenas em áudio. Também é avaliada a oferta em chat e webinar. Além disso, busca melhorar a qualidade de vídeo e a interação nas aulas. Um dos objetivos é expandir a experiência educacional para além do curso em si. “O aluno pode interagir com o instrutor e participar de uma comunidade. A questão é enriquecer a experiência do estudante”, frisa Agudo.