Publicidade: AppsFlyer atualiza sua plataforma de detecção de fraude

A AppsFlyer atualizou o seu painel de detecção e análise de fraude em publicidade móvel, o Active Fraud Insights, agora na versão 2.0. A ferramenta analisa em tempo real dados das campanhas do anunciante e cruza com informações e parâmetros da AppsFlyer para identificar possíveis fraudes.

Na nova versão foram adicionados filtros por fonte de mídia e identificador de site, assim como uma série de funcionalidades visuais para melhorar a análise dos dados. Uma delas é o gráfico temporal de cliques por instalação. Uma grande concentração de instalações em poucos segundos pode indicar uma fraude conhecida como “sequestro de instalações”. Por outro lado, uma distribuição uniforme dos cliques por instalação ao longo de dias é um indício de outra fraude, a de “click flooding”.

O painel agora também exibe gráficos por fonte de mídia e cruza com dados do Device Rank, uma lista preparada pela AppsFlyer que enxerga 98% dos smartphones do mundo e calcula o risco de cada um ser usado para fraude em publicidade móvel. Esse cruzamento permite verificar quais fontes de anúncios possuem maior concentração de novos aparelhos, ou de terminais com rastreamento de anúncios limitado, ou de aparelhos suspeitos de fraude: todos estes são indicadores de possível uso em fraude.

No primeiro trimestre deste ano, a plataforma antifraude da AppsFlyer conseguiu evitar perdas da ordem de US$ 30 milhões em fraudes em publicidade móvel ao redor do mundo para pelos clientes da empresa.

Transporte público: Moovit fará encontre de voluntários do seu app no Rio

O Moovit (Android, iOS) realizará no próximo fim de semana um encontro dos embaixadores da sua plataforma no Rio de Janeiro. De acordo com a empresa, o intuito do evento é ajudar a mapear o transporte público em cidades brasileiras onde o app ainda não está. Entre as regiões que serão estudadas pelos visitantes está Aracaju (SE). O encontro foi batizado de “Mapathon”.

Ao todo, 21 Moviters (como são conhecidos os editores voluntários das informações de transporte modal) vão participar da atividade entre os dias 5 e 6 de agosto no Hotel Transamérica Prime Barra, Zona Oeste do Rio. Além do auxílio à população de Aracaju, os editores vão conhecer o Centro de Controle do BRT Rio, que foi inserido em maio deste ano no app.

Vale frisar que a plataforma possui uma comunidade global de 170 mil Mooviters. Eles colaboram atualmente com 65% das informações de transportes de 1,4 mil cidades que estão cadastradas no Moovit.

Transporte público: Moovit fará encontro de voluntários do seu app no Rio

O Moovit (Android, iOS) realizará no próximo fim de semana um encontro dos embaixadores da sua plataforma no Rio de Janeiro. De acordo com a empresa, o intuito do evento é ajudar a mapear o transporte público em cidades brasileiras onde o app ainda não está. Entre as regiões que serão estudadas pelos visitantes está Aracaju (SE). O encontro foi batizado de “Mapathon”.

Ao todo, 21 Moviters (como são conhecidos os editores voluntários das informações de transporte modal) vão participar da atividade entre os dias 5 e 6 de agosto no Hotel Transamérica Prime Barra, Zona Oeste do Rio. Além do auxílio à população de Aracaju, os editores vão conhecer o Centro de Controle do BRT Rio, que foi inserido em maio deste ano no app.

Vale frisar que a plataforma possui uma comunidade global de 170 mil Mooviters. Eles colaboram atualmente com 65% das informações de transportes de 1,4 mil cidades que estão cadastradas no Moovit.

TIM inclui voz ilimitada em plano Controle

A tendência de oferecer chamadas de voz ilimitada chegou agora aos planos do tipo Controle. A TIM é a primeira operadora a fazer esse movimento, com a reformulação da sua oferta nesse segmento.

A partir de agora, a operad…

Entrevista: Mobile é fundamental para nossa estratégia digital, diz gerente da Vale

A Vale é uma das maiores mineradoras do mundo. Com 111 mil empregados e presente em mais de 30 países, a companhia brasileira procura usar ferramentas digitais para enfrentar diversos obstáculos do seu dia a dia, desde o monitoramento da qualidade dos minérios extraídos, até a administração de ativos em tempo real – trens, caminhões e navios, por exemplo –, passando pelo gerenciamento da folha de pagamento de dezenas de milhares de funcionários que trabalham em minas dentro e fora do Brasil. Com centros de desenvolvimento móvel localizados em Vitória e Toronto, a companhia desenvolveu internamente a maioria dos seus 31 aplicativos corporativos. Seu maior desafio é garantir a segurança dos dados e estimular o uso dos apps pela sua força de trabalho, vencendo eventuais resistências. Sobre essas ações digitais, Mobile Time entrevistou Pavan Sharma, gerente de soluções digitais móveis da Vale.

Mobile Time – Qual impacto que vocês esperam trazer com o uso do mobile na mineradora?

Pavan Sharma – A mobilidade é um pilar fundamental de toda a estratégia digital da Vale. Estamos vendo benefícios, reduzindo os custos de software existentes, ampliando a eficiência dos ativos, aumentando a produtividade. Estamos capacitando os empregados com tecnologia digital para o aumento dessa produtividade. Temos muitos exemplos do uso crescente e de economia de custos por conta das tecnologias mobile.

Qual o momento da Vale em mobile? Quantos aplicativos vocês possuem?

Há basicamente três tipos de aplicativos: funções operacionais ou de manutenção; corporativos; e os apps de saúde e segurança. Atualmente temos 31 aplicativos à disposição, dos quais 17 são de operação e manutenção; cinco, de saúde e segurança; e nove, corporativos.

Quantas pessoas usam esses apps na companhia?

Depende da área. Muitos dos aplicativos usam uma abordagem de “Traga seu Próprio Dispositivo” (em inglês “Bring Your Own Device” ou “BYOD”). Neste caso, o aplicativo é voluntário e agrega benefícios aos usuários. Com os aplicativos voluntários do tipo BYOD, nós buscamos atingir 30% do público-alvo. Em outros aplicativos operacionais, os dispositivos são fornecidos pela própria Vale. Hoje, o aplicativo mais utilizado tem 25 mil usuários por mês. É o app corporativo para acessar o contracheque. Esse número é relevante porque se trata de um aplicativo voluntário.

Como esses apps foram desenvolvidos? Foram feitos internamente ou houve ajuda externa?

A maioria dos aplicativos foram desenvolvidos internamente. Criamos centros de desenvolvimento em Vitória (ES) e Toronto (Canadá). Nossa equipe está fisicamente no Rio de Janeiro, Vitória e Toronto, mas trabalhamos de forma virtual. Como uma só. Temos uma metodologia chamada “Greenhouse” (na tradução do inglês “estufa de plantas”), algo baseado no Design Thinking para criar uma experiência poderosa para o usuário. O que fazemos antes de construir um aplicativo é pegar a ideia, submetê-la aos ‘businesses partners’ (empregados da TI encarregados de atender às áreas de negócio) e a outros canais na empresa. Em seguida, nós revisamos a ideia.

Qual é o passo seguinte no processo de criação?

O passo seguinte é reunir usuários relevantes para os negócios. Trazemos a equipe de desenvolvimento mobile e os especialistas em experiência do usuário. Fazemos uma sessão de três dias na qual entendemos as dificuldades que o usuário tem e desenvolvemos. Chamamos isso de ‘persona’. Em seguida, nós desenvolvemos protótipos com telas reais. Ao fim dos três dias temos uma compreensão clara dos problemas, benefícios e principais funções dos aplicativos – com telas que são desenhadas de forma profissional para otimizar a experiência do usuário. Começamos o processo de desenvolvimento usando “sprints”. Isso é bem flexível, mas normalmente fazemos sprints de duas semanas. Criamos um produto funcional que pode entrar em operação em pouco tempo e que podemos seguir aprimorando-o. O primeiro modelo chamamos de Produto Minimamente Viável (MVP). Planejamos lançar o MVP em seis semanas para o primeiro aplicativo. Nós evoluímos e aumentamos as funcionalidades nos sprints subsequentes. Esse processo conduz à inovação e endereça o coração do problema. O feedback tem sido bem positivo por parte das áreas de negócios porque elas estão totalmente engajadas no desenho da solução.

Quais obstáculos vocês pretendem superar com aplicativos corporativos?

O desafio é ver se eles realmente trarão benefícios à Vale. Estamos buscando evitar custos, como substituição de software mais caros por aplicativos; aumento de produtividade usando aplicativos móveis como o Equipfer, em que uma hora de um maquinista é economizada todo dia; e otimizando ativos, como trens. Por exemplo, a operação ferroviária pode ser melhorada pela tecnologia móvel, que ajuda a pôr o maquinista no lugar certo na hora certa. Reduzindo assim gargalos e aumentando a utilização dos trens.

Quais dados vocês captam  com esses aplicativos? O que fazem com eles? Tentam entender comportamento de composições ferroviárias e navios?

Varia de acordo com o objetivo de cada aplicativo. Extraímos dados de apps operacionais, por exemplo. No app de inspeções operacionais capturamos dados importantes sobre o ativo que está sendo inspecionado. Gravamos métricas-chave, capturamos fotos e outras informações pelos aplicativos. Em outras áreas, nós estamos extraindo dados – como o aplicativo de condição insegura – e gravando e centralizando tudo no sistema ERP. Também temos uma área de Advanced Analytics na nossa equipe de TI que é focada em extrair informações de equipamentos, buscar padrões e prever ocorrências para reduzir custos.

Recentemente conversei com Christian Horst da VLI (empresa de logística da Vale). Ele revelou que um dos desafios é tirar o PC do usuário e entregar a cultura do mobile para ele. Como vocês estão fazendo isso na Vale?

Tentamos mudar a mentalidade para pensar em como os aplicativos móveis são geralmente disponibilizados em lugares como a App Store. Nessas lojas o conceito de helpdesk (suporte ao usuário) não existe. Tentamos replicar isso. Estamos direcionando os usuários para diferentes canais para se comunicarem com as equipes de desenvolvimento mobile, incluindo mecanismos de feedback nos próprios aplicativos, bem como feedback por via online. As pessoas estão acostumadas a ligar para o helpdesk, mas estamos tentando mudar esse comportamento para que elas deem feedback diretamente no aplicativo e assim possamos melhorar o app na atualização seguinte. É uma mudança cultural muito significativa. É uma forma de reduzir custos e tornar-se mais eficiente no centro de desenvolvimento. O usuário deveria pensar: ‘Eu sou um consumidor fazendo download de um app e não de uma aplicação corporativa’. Outra mudança cultural é acabar com os procedimentos baseados em papel para fazer as pessoas pensarem de forma diferente sobre suas atividades. Isso ajuda a elevar toda a tecnologia disponível, como tablets, RFID, sensores, analytics e outras ferramentas que aumentam a eficiência e a produtividade. É preciso mudar a forma como as pessoas pensam sobre vídeos e imagens, voz, GPS. Por exemplo, usar sensores para capturar a informação em vez de escrevê-la, ou tirar uma foto ou enviar suas coordenadas de GPS.

Trabalhei na Vale pela EDS entre 2006 e 2008. Me lembro de diversos sistemas legados com alta prioridade. Existe algum processo para aposentar esses sistemas da empresa e mudar para apps e outras ferramentas atreladas à realidade da tecnologia mais nova, como IoT?

A estratégia tem duas partes. Em relação a esses sistemas legados: há muito valor em continuar a avançar com uma estratégia mobile com essas grandes aplicações de legado. O SAP é um exemplo: desenvolvemos várias aplicações mobile que se integram diretamente com esse sistema. Estamos usando o SAP Fiori, que nos permite usar dispositivos móveis e tablets para transacionar e gravar dados no próprio SAP. Simplifica a experiência do usuário. Avançando com a estratégia, a ideia não é substituir os sistemas legados, mas ter uma melhor experiência do usuário ao interagir com eles. Para a segunda parte da nossa estratégia estamos construindo aplicativos móveis onde não há nenhum sistema legado e o propósito é visualizar como as pessoas podem fazer seu trabalho de forma completamente diferente e simplificada. Por exemplo, estamos usando aplicativos móveis para entender como os turnos operacionais funcionam e garantir as pessoas certas no lugar certo para melhorar a eficiência dos ativos. Uma extensão disso é para o sentido de uma visão combinada de mobile, machine learning e advanced analytics para prever e fornecer informações relevantes sobre os turnos quando os supervisores tiverem necessidade, de maneira que a informação correta seja entregue na hora certa.

Hoje quais são os desafios da Vale no mobile?

Um de nossos principais desafios é a segurança. E temos várias tecnologias e checkpoints para garantir que nossos dados corporativos estejam seguros. Outro desafio está na adoção de aplicativos móveis porque alguns deles são voluntários. Para resolver isso é preciso definir o verdadeiro problema do negócio e realmente agregar valor. Você também precisa consertar um problema assim que ele ocorre ou então ninguém vai instalar e usar a solução. É por isso que desenvolvemos a metodologia “Greenhouse”: para validar e construir os aplicativos baseando-se nas personas dos usuários. Outro desafio é o gerenciamento de custos devido ao tamanho da Vale (a empresa tem 111 mil empregados em cerca de 30 países). Usamos uma plataforma de desenvolvimento baseada na nuvem para reduzir os custos. Outro desafio é que a tecnologia evolui tão rápido que você precisa monitorar o mercado e ajustar a estratégia de acordo com as mudanças do mercado. 

Para o futuro, quais são as tecnologias móveis que podem ajudar a Vale?

Estamos usando novas plataformas tecnológicas e olhando outras no futuro, seguindo as tendências da indústria. Estamos usando uma tecnologia nova em que não tenhamos de escrever linhas de código para construir alguns aplicativos móveis. Isso permite um desenvolvimento mais rápido dos apps. Além disso, nós usamos princípios modernos da arquitetura de aplicativos, como microservices e software services para criar componentes reutilizáveis que podem ser embarcados em várias aplicativos móveis. O benefício é permitir um ganho de escala com rapidez.

Bots: Bot distribui cupons de Fanta Guaraná para troca no McDonald¿s

A Fanta está utilizando um chatbot no Facebook Messenger em uma campanha para promover o seu novo sabor, a Fanta Guaraná. Quem conversar com a página do refrigerante no Facebook (https://www.facebook.com/fantabrazil/) ganha cupons para serem trocados por Fanta Guaraná em lojas do McDonald’s.

A campanha se chama #tomaíumanovidade. Basta iniciar uma conversa com o bot e ele entrega dois cupons numerados com validade de uma semana para a troca nas lojas conveniadas. O próprio bot indica o McDonald’s mais próximo, de acordo com a localização do usuário.

Para gerar um efeito viral, o bot estimula o usuário a convocar os amigos para participarem também. A dinâmica consiste em informar o nome do amigo para ser inserido em uma das quatro versões do anúncio da campanha e publicá-lo em sua página no Facebook. Há uma versão para convocar sua turma (“galera”); outra para chamar um amigo (“migs”); outra para uma paquera (“crush”); e, por fim, uma para o namorado ou namorada (“mozão”).

O bot já está em funcionamento, mas só começará a ser divulgado para valer no dia 7 de agosto. A campanha fica no ar até 5 de setembro. A princípio, está prevista a distribuição de até 400 mil doses de Fanta Guaraná, mas o volume pode ser ampliado. Há um limite de quatro cupons por dia por pessoa.

História

Esta é a segunda experiência de uma marca da Coca-cola com chatbots no Brasil. No Natal do ano passado, a empresa criou um bot no Messenger para a criação de imagens de garrafas personalizadas enviando mensagens de gratidão. A campanha foi elaborada em parceria com a agência Outra Coisa, do grupo Artplan.

E não é a primeira vez que a Coca-cola usa as redes sociais no Brasil para uma campanha que envolve a distribuição de refrigerantes no McDonald’s. Em 2015, a empresa fez uma célebre campanha no Twitter, chamada @CocaNoMc, que distribuiu 1 milhão de copos de 500 ml do refrigerante nas lojas do McDonald’s de todo o Brasil. Foi considerada uma das campanhas de marketing mais bem sucedidas envolvendo redes sociais, com forte efeito viral e muita mídia espontânea.

 

Educação: Metade dos alunos das escolas brasileiras usam celular

Mais da metade (52%) dos alunos do ensino fundamental 2 e do ensino médio nas escolas brasileiras utilizam celulares. A proporção é a mesma tanto em públicas quanto particulares. É o que revela a nova edição da pesquisa TIC Educação, que pela primeira vez abordou essa questão. Os resutados foram divulgados nesta quinta-feira, 3, pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br). Na pesquisa foram consultadas 1.106 escolas, 935 diretores, 922 coordenadores pedagógicos, 1.854 professores e 11.069 alunos até o segundo ano do ensino médio. O período de coleta de entrevistas foi entre agosto e dezembro de 2016.

“Quando a gente compara com indicador de alunos que utilizam celular na escola, percebemos diferença: 31% dos alunos [do total de 52%] são usuários de Internet, o que significa que há uso mais intenso fora da escola do que dentro”, afirma Daniela Costa, coordenadora da pesquisa no Cetic.br. De acordo com ela, 95% dos alunos afirmam que não podem usar celular na sala de aula. “Talvez seja mais uma questão de cultura escolar do que infraestrutura, apesar de isso também impactar”, diz.

Segundo o estudo, 27% dos alunos entrevistados acessam a Internet no celular por meio da rede móvel. Para 11%, o meio de acesso é utilizar a rede 3G ou 4G de outra pessoa. E somente 8% utilizam o Wi-Fi da escola. Vale notar que este percentual do uso do Wi-Fi é maior na Região Sul (16%) e em escolas particulares (17%). As instituições privadas ainda têm um percentual maior de alunos usuários de 3G/4G (31%), e de alunos que pegam a rede móvel emprestado (15%).

Aumentou em 5 p.p. a disponibilidade do Wi-Fi em relação a 2015, fechando o ano passado com 92%. O aumento, contudo, se deu graças ao avanço na penetração em escolas públicas, uma vez que nas particulares a proporção foi a mesma.

Internet nas escolas

Em 2016, 97% das escolas brasileiras em áreas urbanas possuíam algum tipo de acesso à Internet, segundo a pesquisa. Há contudo uma maior presença de tecnologias de acesso mais modernas, que acabam contribuindo para aumentar a velocidade média para as instituições.

Do total de escolas urbanas, a maior parte (44%) contava com conexão via cabo, um avanço de 8 p.p. em relação a 2016. A segunda tecnologia mais utilizada é a de xDSL (25%, aumento de 1 p.p.), seguida por fibra ótica (11%, também crescimento de 1 p.p.), modem 3G/4G (7%, redução de 2 p.p.), rádio (5%, queda de 2 p.p.), satélite (4%, queda de 6 p.p.) e discada (1%, estável). Os 3% restantes não souberam dizer qual tecnologia era utilizada.

 

Handsets: Samsung Active S8 é confirmado em erro de divulgação da AT&T

A AT&T confirmou acidentalmente que a Samsung deve lançar o Galaxy S8 Active. O site XDA Developers publicou imagem do material de “perguntas e respostas” (FAQ) sobre a troca de combo de TV por assinatura com pós-pago da DirectTV pela AT&T. No artigo, a operadora escreve que os smartphones Galaxy S8, S8+ e o S8 Active fazem parte do pacote que ainda dá US$ 500 de desconto em uma TV Samsung. Logo após a publicação, a mensagem foi tirada do ar.

O último celular do portfólio foi o Active S7, lançado em junho do ano passado. Essa linha de handsets destaca-se por aguentar mais impactos e ter mais durabilidade em sua bateria. Além do certificado IP68 de resistência à poeira e capacidade de ficar submerso por 30 minutos a até 1,5 metro de profundidade, a linha robusta possui a norma militar MIL-STD-810G que garante resistência a vento, temperatura extrema, choques, corrosão salina, chuva e umidade.

Política pública: Governo altera texto do PPB para celulares

Nova alteração do Processo Produtivo Básico (PPB) de terminais de telefonia móvel foi publicado nesta quinta-feira, 3, com diversos ajustes no texto anterior, que foi modificado também no ano passado. A nova versão continua sem obrigar o uso do Ginga para os celulares com capacidade de receber o sinal da TV aberta e até permite que os smartphones com módulo ou componente semicondutor dedicado de alta integração e desempenho sejam contabilizadod no cumprimento da obrigação de fabricação de celulares com capacidade de recepção de sinais de TV Digital, porém continua incentivando o uso do middleware.

O texto atualizado atende a reivindicações dos fabricantes, mas, segundo uma fonte do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, não chega nem perto do que pediram em relação à flexibilização das exigências, alegando a crise econômica. “Esses pleitos ainda estão em análise, porém é difícil saber se serão atendidos com a retomada, mesmo que tímida, do crescimento”, disse o técnico.

O PPB também não está adequado às exigências da Organização Mundial do Comércio (OMC), que abriu painel a pedido da União Europeia e do Japão contra os incentivos fiscais na área de informática dados pelo Brasil. Segundo a fonte, o relatório da OMC deve chegar ainda este mês, mas já há um entendimento do governo em recorrer da decisão. A principal conclusão do painel é de que o incentivo dado sobre o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) é discriminatório.

Para o técnico do MCTIC, a principal dúvida do governo brasileiro é sobre a possibilidade de dar incentivos à produção local, uma vez que há precedência sobre o uso desta prática com permissão da OMC. Sem esse entendimento, não é possível adequar os PPBs. Ele disse que os ministérios estão estudando outras possibilidades de incentivos, mas ainda não há nada definido.

Quanto à exigência de recepção da TV digital, a fonte disse que o ministério não achou necessário ampliá-la, uma vez que o desligamento do sinal analógico, por si só, incentivará a demanda por esses aparelhos. “As fabricantes não falam, mas acreditamos que a procura já aumentou”, afirmou.

Leia aqui o texto do novo PPB de celulares.

Legislação: Deputado quer obrigar teles a identificar prestadora destinatária de ligação

As operadoras de telefonia celular poderão ser obrigadas a identificar a prestadora destinatária de cada ligação antes de a chamada ser completada. E esse serviço será gratuito. É o que determina o Projeto de Lei 6794/17, que passou a tramitar na Câmara dos Deputados.

O autor do projeto, deputado Lucio Mosquini (PMDB-RO), alega que muitos consumidores fazem ligações acreditando que estão realizando chamadas na rede da mesma operadora, em geral gratuitas. Segundo ele, é crescente o número de reclamações registradas nos órgãos de defesa do consumidor contra o serviço móvel, especialmente sobre os preços cobrados.

Para o parlamentar, a medida proposta vai reduzir os conflitos entre usuários e operadoras e “demonstra completa aderência aos princípios estabelecidos pelo Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90), ao assegurar aos assinantes de telefonia móvel o direito de acesso à ampla informação sobre os serviços que estão sendo consumidos”. O projeto acrescenta artigo à Lei Geral de Telecomunicações (Lei 9.472/97).

A proposta será analisada, em caráter conclusivo, pelas comissões de Defesa do Consumidor; de Ciência e Tecnologia; e de Constituição e Justiça.

Análise

A proposta do deputado faria muito mais sentido se aprovada três anos atrás, no auge do chamado “efeito comunidade”, quando as operadoras promoviam planos pré-pagos com preços irrisórios para chamadas on-net, de forma a estimular a construção de comunidades dentro de suas redes. De dois anos para cá, contudo, com a queda no preço da interconexão, as teles estão incentivando mais planos com preço único para chamadas on e offnet, ou seja, para dentro ou para fora de suas redes. Consequentemente, cai mês após mês a base de pré-pagos no Brasil, pois as pessoas estão abandonando o uso de múltiplos SIMcards e se concentrando em um só.