O Simon vendeu somente 50 mil unidades. Foto: Wikimedia

Lançado oficialmente em 1994, o IBM Simon Personal Communicator pode ser considerado o primeiro smartphone da história. Isso porque o aparelho, apresentado dois anos antes ao público, vinha com recursos nunca antes reunidos em um só dispositivo. Ele juntava as funções de um celular àquelas que na época se encontrava nos PDAs (Personal Digital Assistants), chamados de palmtop no Brasil.

Equipado com uma tela LCD touchscreen de 11,4 cm por 3,6 cm, o Simon, como ficou conhecido, era capaz de fazer ligações, enviar e receber e-mails, faxes e mensagens de pager. Entre seus aplicativos, havia calendário, agenda de compromissos, contatos, calculadora, alarme, bloco de anotações e até mesmo um relógio mundial. O aparelho tinha também um teclado preditivo, que sugeria prováveis letras a serem digitadas pelo usuário.

Tudo isso vinha a um custo um tanto salgado para a época. Era preciso desembolsar US$ 1.099 para adquirir o smartphone, que pesava 510 gramas, com dimensões de 20 cm de altura por 6,4 cm de profundidade e 3,8 cm de largura. Ou então era possível fazer um contrato de dois anos com BellSouth Cellular, que vendia o Simon, para adquiri-lo por US$ 899. E a bateria durava apenas uma hora, aproximadamente.

O smartphone foi vendido apenas nos Estados Unidos, operando em 15 estados. Passou pouco tempo no mercado, de agosto de 1994 a fevereiro de 1995. Nesse período, foram comercializadas cerca de 50 mil unidades. Apesar da sua curta existência, ele foi responsável por materializar a ideia de um tipo de dispositivo nunca antes visto, dando início à era dos smartphones.

 

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