É uma caneta? É um pendrive? É um termômetro digital? Não, é o Haier P7 , conhecido como “celular-caneta”, da fabricante chinesa Haier.

Lançado há quase 20 anos, em outubro de 2004, o aparelho prateado era fino e comprido. Considerado com um design moderno e peculiar para a época, a tela colorida era igualmente afinada e estreita, com formato retangular.

Pesava 65 gramas e tinha 150 milímetros de altura, 27 milímetros de largura e 18,2 milímetros de espessura. Um dos destaques era a câmera VGA que conseguia captar imagens com resolução de 0,3 MP. Também possuía uma interface USB para upload e download das fotos. A memória interna era de 3 MB – bastante coisa naquela época.

Além disso, o telefone tinha uma bateria de 600 mAh, capaz de aguentar até três horas em atividade na rede 2G ou 120 horas em standby. Oferecia toques polifônicos e contava com SMS e calculadora.

Por causa de seu formato, estava aí a grande ironia, ou melhor, a “red flag” do Haier P7: era difícil digitar com as suas pequenas teclas. Ou seja, ele parecia uma caneta, mas não servia para escrever. 

 

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