Há pouco mais de 10 anos, a Claro inaugurava a primeira rede 4G do Brasil. Primeiramente, em agosto de 2012, a operadora levou a tecnologia para as cidades turísticas de Campos do Jordão/SP, Paraty/RJ e Búzios/RJ. Depois, no dia 13 de dezembro de 2012, uma quinta-feira, lançou a primeira operação comercial em uma capital: Recife, em Pernambuco. Essa rede inicial cobria 80% da cidade por meio de 45 sites, na faixa de 2,5 GHz, leiloada pela Anatel em junho daquele ano.
O presidente da operadora na época, Carlos Zenteno, disse que a Claro havia escolhido a cidade pois tinha uma das legislações mais flexíveis e modernas para instalação de antenas. Recife também foi uma das cidades-sede da Copa das Confederações, e a operadora havia prometido cobertura 4G em todas elas até abril de 2013, já que o prazo estabelecido pela Anatel para isso havia sido 30 de abril. Em 16 de abril, disponibilizou a rede em cinco das seis cidades-sedes, 90% delas.
Poucos meses antes, em outubro de 2012, a Claro anunciou que investiria R$ 2,8 bilhões na sua rede 4G, naquele ano. Até 2024, a previsão era investir R$ 6,3 bilhões. Os fornecedores com os quais trabalhou, pelo menos neste momento inicial, foram Ericsson e Huawei.
No regulamento dos planos, a operadora dizia que a velocidade contratada era de 5 Mbps de downstream, ou download, e 512 Kbps de upstream, ou upload. Segundo Zenteno, essa era a velocidade mínima prometida pela operadora, já que a Anatel havia pressionado para que a garantia de banda fosse próxima da velocidade estipulada no regulamento. Na prática, velocidades maiores eram alcançadas. Em testes, foram demonstradas velocidades de 50 Mbps, mas a tecnologia prometia velocidade de até 100 Mbps de download.