O CEO e cofundador da Meta, Mark Zuckerberg, revelou que mais de 3,1 bilhões de pessoas usam algum de seus apps diariamente. Em conversa com analistas de mercado na noite desta quinta-feira, 1, Zuckerberg confirmou ainda que os usuários de Reels, do Facebook e Instagram, compartilham 3,5 bilhões de vezes, algo que contribui diretamente para a receita líquida da empresa.
Em outra frente de negócio, Susan Lee, CFO da empresa, confirmou que o WhatsApp tem 500 milhões de usuários ativos em canais por mês. Afirmou ainda que as mensagens pagas (paid messaging) crescem fortemente, assim como o click to messaging, e que a companhia vê mais anunciantes usando essas funcionalidades para fazer mais conversões.
Dito isso, Lee afirmou que espera novas maneiras de facilitar a compra de anúncios em mensageria durante 2024. Aqui, vale dizer que o negócio de mensageria colaborou para o crescimento de 82% nas outras receitas na família de apps da Meta (Facebook, Instagram, WhatsApp, Messenger e Threads) com US$ 334 milhões no quarto trimestre de 2023.
Por sua vez, Zuckerberg ainda destacou o crescimento regional: “WhatsApp está indo muito. E a tendência mais interessante é que estamos obtendo sucesso nos Estados Unidos, um mercado que tem apetite real para privacidade e mensageria cross-platform que todo mundo pode usar. Se olharmos pela importância estratégica dos EUA e sua importância em nossa receita, nós temos uma grande oportunidade”, disse.
O CEO da Meta também destacou o Threads na apresentação do relatório financeiro, ao afirmar que a rede social tem 130 milhões de usuários ativos por mês, ou seja, um volume maior se comparado com o pico de uso durante o seu lançamento.
Apple x Meta
Zuckerberg também respondeu a um dos analistas sobre a abertura do mercado digital na Europa, a partir do Ato de Mercado Digitais (DMA) e as mudanças apresentadas pela Apple. Mais especificamente, o executivo falou que não vê grandes mudanças no cenário atual: “Não acho que as alterações da Apple vão fazer alguma diferença para nós, devido à maneira como eles a implementaram”, disse.
“Ficaria muito surpreso se algum desenvolvedor escolhesse entrar nas lojas de aplicativos alternativas. A Apple tornou essa opção tão onerosa. Então, em desacordo com a intenção do regulamento da UE, acho que será muito difícil para qualquer um, inclusive nós, levar realmente a sério o que estão fazendo lá”, completou.
Foto: Mark Zuckerberg, CEO da Meta, apresentando os óculos RayBan Stories. Foto: divulgação