A Trocafone, empresa que comercializa smartphones recondicionados, vendeu 300 mil celulares e obteve um faturamento de R$ 210 milhões em 2017. Isto reflete um crescimento de 250%, ante R$ 77 milhões obtidos em 2016.
Em outubro do ano passado, Guille Freire, fundador e CEO da companhia, revelou a Mobile Time que estimava um faturamento de R$ 208 milhões e crescimento de 200%, em relação a 2016. Ou seja, as expectativas foram superadas. Para 2018, a receita não deve ter os três dígitos do último ano. No entanto, o incremento continuará alto, 50%, como disse o executivo em 2017.
Operação russa
Outra novidade da start-up é a sua operação na Rússia. A empresa brasileira comprou por R$ 3 milhões a Smartprice para entrar no mercado daquele país. O investimento foi realizado em outubro de 2017. Além de Rússia e Brasil, a Trocafone atua na Argentina.
O investimento em território russo coincide com um aporte de US$ 15 milhões recebido dos fundos Sallfort, Mercado Libre Fund, Rocketship VC, FJ Labs, Lumia e Barn e Castor Ventures. Esta quantia – recebida também em outubro do ano passado – é justamente para a companhia fazer sua expansão em países ditos emergentes.
Estrutura do negócio
Hoje, a principal fonte de receita da Trocafone é a troca e o recondicionamento que faz em parceria com varejistas nacionais, como Magazine Luiza, Via Varejo e, mais recentemente, Onofre Eletro. Os aparelhos mais procurados na plataforma são iPhones e Samsung Galaxy S de até três gerações antigas. Os preços na plataforma variam entre R$ 200 e R$ 2.000.