Prem Akkaraju, CEO da Weta Digital, durante o MWC 22
O que monstruoso Gollum, do Senhor dos Anéis, os alienígenas azuis de Avatar e a versão jovem de Will Smith no filme Projeto Gemini têm em comum? Todos foram construídos com animação 3D com a tecnologia de uma empresa chamada Weta Digital. Agora, depois de 30 anos de atuação na indústria de cinema e 30 Oscars conquistados, a Weta Digital está abrindo a sua tecnologia para que seja utilizada por qualquer desenvolvedor ou artista 3D. A empresa fez uma parceria com a Unity para produtizar e comercializar suas ferramentas digitais em um modelo de software as a service. O CEO da Weta Digital, Prem Akkaraju, falou sobre o assunto em painel do MWC 22, nesta terça-feira, 1, em Barcelona.
“Qualquer artista 3D vai poder criar conteúdo imersivo como o que criamos”, comentou. “Antes só criávamos conteúdo. Agora vamos criar também criadores de conteúdo”, disse.
A aposta do executivo é de que a solução da Weta servirá principalmente para a construção de conteúdo em metaversos.
HTC
Outra empresa que vem dedicando esforços no conceito de metaverso é a HTC. A companhia desenvolveu sua própria plataforma de metaverso, a Viverse, que é aberta para desenvolvedores de conteúdo e já está disponível para o público, com serviços de entretenimento, educação e produtividade.
“Quatro anos atrás já falávamos aqui no MWC sobre a combinação de realidade virtual, realidade aumentada e conexão em alta velocidade. Agora temos a nossa versão de metaverso que é um metaverso aberto, o Viverse”, comentou Cher Wang, CEO da HTC.
