É comum as empresas criarem avatares humanos para seus chatbots de atendimento. O problema é que quanto mais real for esse avatar, maior será a expectativa do consumidor em relação à qualidade do atendimento, alertou Lauren Kunze, CEO da Iconiq, empresa que desenvolve avatares 3D para marcas. “Aumenta também o uso indevido, como as pessoas convidarem o avatar para um encontro”, comentou a executiva, durante palestra no Mobile World Congress 2023 (MWC 2023), em Barcelona, nesta quarta-feira, 1.
A executiva, no entanto, aposta que haverá grande demanda por avatares humanizados em 3D como aqueles criados pela Iconiq, para cumprir papéis como os de modelo, vendedor, embaixador de marca e até professor.
LLM
Sobre a explosão do ChatGPT, Kunze alerta para o risco de se conectar os clientes diretamente a ferramentas construídas com grandes modelos de linguagem (LLM, na sigla em inglês). “A Microsoft está aprendendo essa lição da pior maneira possível”, comentou. Ela sugere que essa tecnologia seja usada como uma ferramenta nos bastidores, adotada pelos atendentes humanos, por exemplo. Ou que seja treinada com uma base de dados selecionada por cada empresa separadamente, para garantir maior precisão nas respostas.